cidadania para surdos

intuito de extinguir a língua de sinais. Participaram também Estados Unidos e Grã-Bretanha, países que eram contra a extinção. Professores surdos também participaram, mas foram excluídos da votação. Foram declaradas e votadas oito definições durante o congresso. Este congresso foi um marco histórico de maior impacto na área da surdez e também o momento obscuro de toda essa jornada, pois desde aquele momento, a educação dos surdos teve sua continuação em sentido oposto à educação proposta no século XVII, quando os surdos e a sociedade haviam percebido as potencialidades dos surdos pela utilização da língua de sinais. Nesse Congresso, foi realizada uma votação para eleger qual seria o método mais apropriado para a educação de surdos, se a utilização da língua de sinais como já vinha ocorrendo ou a utilização apenas da língua oral. O resultado foi que o Oralismo Puro (utilização apenas da língua oral) foi eleita como a melhor abordagem para os alunos surdos, culminando na proibição da utilização da língua de sinais nas escolas de surdos. Nesse evento os ouvintes, aliados à visão terapêutica da medicina, decidiram proibir os surdos a sinalizarem. Conforme a decisão da maioria ouvinte, os surdos deveriam aprender o oralismo. Partindo dessa idéia, várias medidas foram tomadas: os professores surdos foram retirados das escolas, os surdos foram proibidos de se comunicarem na sua língua materna (língua de sinais) e iniciou-se um trabalho pela oralização das pessoas…

PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO - FAHUD CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA Gláucia de Fátima Baesso Marco Aurélio Ribeiro Marisvalda Moreira Chaves Inclusão, Integração e Cidadania para os Surdos. Guaratinguetá 2011 UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO - FAHUD CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA Gláucia de Fátima Baesso Marco Aurélio Ribeiro …

VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS PELAS PESSOAS SURDAS COMO UM MEIO DE AMPLIAÇÃO DA CIDADANIA MARY GRACE PEREIRA ANDRIOLI 1 CLAUDIA REGINA VIEIRA2 SANDRA R. L CAMPOS 3 Universidade de São Paulo RESUMO: Esta pesquisa investigou o uso das Tecnologias Digitais por pessoas surdas sinalizadoras, como um meio de conquista de cidadania, a partir da percepção de um grupo…

FACULDADES ALFREDO NASSER INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS CURSO DE DIREITO A CIDADANIA DA PESSOA SURDA Aparecida de Goiânia – GO 2013 KÊNIO DE OLIVEIRA SILVA A CIDADANIA DA PESSOA SURDA Trabalho apresentado como requisito parcial à Integralização da P1, da disciplina de LIBRAS, do curso de Direito, do Instituto de Ciências Jurídicas da Faculdade Alfredo Nasser, sob orientação do Professor Thiago. Aparecida de Goiânia - GO 2013 …

MOVIMENTOS NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS. 1- Segundo os autores, como a escola atual tem lidado com os alunos surdos na sua acolhida, ou seja, como tem sido o tratamento dispensado a eles e o que se caracteriza cidadania de acordo com esses autores? Do ponto de vista dos autores os resultados apresentados para os surdos nas escolas se expressam em uma aparente inferioridade e pseudo formação de cidadão, apesar de muitas lutas por seus direitos lingüísticos e de cidadania numa proposta de…

INTRODUÇÃO Entende-se assim que, embora o surdo esteja inserido em uma sociedade e em um núcleo familiar cuja maior parte utiliza a língua oral majoritária, ele também está ligado - direta ou indiretamente – a espaços e pessoas que se comunicam por uma língua de sinais. Reconhecer, portanto, a condição bilíngue do surdo implica aceitar que ele transita por essas duas línguas e, mais do que isso, que ele se constitui e se forma a partir delas. A língua de sinais, historicamente tão…

com o desprezo pela sociedade ouvinte. Os surdos são capazes de executar ofícios na sociedade, desde que sejam vistos com respeito e capazes de tais serviços. Precisamos inserí-los, pois não são inferiores a sociedade ouvinte,temos que nos reeducarmos para se aprofundar nessa língua,conhecer um pouco mais desse mundo tão discriminado,e dessa forma abrir espaços para que eles tenham o direito de exercer a cidadania como seres humanos normais e não como deficientes. Pretende-se…

FELIPE. Tanya. A função do Intérprete na escolarização do Surdo Artigo publicado nos Anais do Congresso Surdez e Escolaridade: Desafios e Reflexões – Congresso Internacional do INES, Rio de Janeiro, 17-19 de setembro de 2003: 87-98 tanyafelipe@librasemcontexto.org A função do Intérprete na escolarização do Surdo1 Tanya A. Felipe2 Apresentação É com grande prazer que, mais uma vez, estou participando de eventos promovidos pelo INES e, por isso, já me sinto também…

AUTOR OLIVER SACKS – NEUROLOGISTA E BIÓLOGO- NO PRIMEIRO CAPÍTULO DE SUA OBRA VENDO VOZES: UMA VIAGEM AO MUNDO DOS SURDOS[1] INICIA SUA ARGUMENTAÇÃO REALIZANDO UMA PROVOCAÇÃO AO LEITOR, PROPONDO QUE ATUALMENTE SOMOS MUITO MAIS IGNORANTES COM RELAÇÃO À SURDEZ DO QUE FOMOS DURANTE 1786 A 1886 E EXPLICARÁ O PORQUÊ DESTA AFIRMATIVA NAS LINHAS SEGUINTES. Antes disso o autor irá explicar qual é seu recorte, pontuando que o termo “surdo” é vago e designa uma série de variações de graus…

estudiosos a falar sobre as características sociais e culturais dos Surdos. Posteriormente, a lingüista surda Carol Padden1 estabeleceu uma diferença entre cultura e comunidade. Para ela, "uma cultura é um conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possuem sua própria língua, valores, regras de comportamento e tradições”. Ao passo que "uma comunidade é um sistema social geral, no qual um grupo de pessoas compartilha metas comuns e partilha certas responsabilidades…