Sidney Chalhoub – Cultura e Cidades

Sidney Chalhoub – Cultura e Cidades: Trabalho Escravo e Trabalho Livre na Cidade do Rio: Vivência de Libertos, “Galegos” e Mulheres Pobres. Sidney Chalhoub tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: Rio de Janeiro, abolição, escravidão, Machado de Assis e literatura; Nesse trabalho, procura articular três pesquisas em andamento sobre a cidade do Rio de Janeiro no período entre aproximadamente 1870 e 1930, englobando o processo de abolição e adaptação do escravo negro às dinâmicas do trabalho livre. Analisando processos criminais do Tribunal do Júri, Sidney nos dará uma primeira imagem possível do processo de desagregação do escravismo e da transição para o trabalho livre, associado nesse período à onda de insubmissão e revolta, cujos principais marcos encontra-se, no imaginário popular e das autoridades, consolidados no haitianismo e na revolta escrava na Bahia em 1835. O cenário carioca nesse período é fortemente marcado pela presença de uma enorme população de escravos africanos; Metade da população praticamente era constituída de negros escravos ou libertos, o que preocupava os homens do imperador em seu convívio cotidiano. Citando o personagem Raimundo, de Machado de Assis, Sidney irá destacar as relações de dependência sob diversos aspectos em sua passagem de escravo a homem livre, identificando-a como “pacífica e continuísta”; O trabalho, nesse contexto tido como elemento ordenador da civilização

Resenha : Livro - Visões da Liberdade / Sidney Chalhoub Visões da liberdade livro de Sidney Chalhoub traz a tona uma análise do arquivo do primeito tribunal do juri da cidade do Rio de Janeiro. Com a finalidade de explanar e por fim a um tema bastante controverso sobre a escravidão no Brasil, nos periódos colonial e Imperial, que seria o fato de os escravos participarem ou não do processo de abolição que culminou no ano de 1888. Nesta obra o autor consegue desvendar e abrir esta cortina…

Em seu livro, Trabalho, lar e botequim, o historiador Sidney Chalhoub nos trás, através de uma documentação formada eminentemente por processos criminais, o dia-a-dia de pessoas simples, comuns à maioria que viveram no Rio de Janeiro na chamada Belle époque. O espaço temporal é o início do século XX. Foi, contudo, necessário contextualizar esses personagens na época suas ações, flutuando, sem saber-mos mesmo de onde vieram e nem onde queriam chegar. O recorte espacial é a cidade do…

CONFLITOS SOCIAIS NO RIO DE JANEIRO NO SECULO XIX CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial/ São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Chalhoub nasceu no Rio de Janeiro em 1957, historiador e professor universitário. Publicou dois dos seus últimos livros pela editora Campanha das Letras e entre eles se destaca Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial lançado em 1996 e em 1997 ganhou premio Jabuti de melhor ensaio. Cidade Febril é um…

(século XIX), de Sidney Chalhoub. Os agentes “homens libertos” e seus direitos civis. Sidney Chalhoub aponta a situação dos direitos civis e políticos em meio a restrição social que vivia os libertos africanos, limitados politicamente e socialmente. Sidney demonstra a precariedade estrutural sendo a linha tênue entre a liberdade e a escravidão dessas pessoas libertas, ou seja a reescravização ilegal. O ambiente de uma Inglaterra que exigia a abolição da…

Para Sidney Chalhoub o preço elevado das casas para classes menos abastadas fez com que surgissem habitações com preços mais modestos. Além disso, o aumento nos preços estava ligado também ao aumento da demografia, crescimento demográfico, crescimento migratório, número de alforrias de escravos e de cativos que tivessem autonomia de seus patrões. O olhar econômico do governo e da sociedade empregando “A pobreza que se asila” (CHALHOUB, 2006,p.33), e que, além das causas de doenças…

....Chalhoub chama a atenção para uma importante discussão sobre as afinidades entre a História e a Antropologia Social, ampliando seu arcabouço teórico com a exposição de concepção de análise histórica que variam entre autores como Carlos Ginzburg, Robert Darnton, E. P. Tompson, Sidney Mintz e o antropólogo Clifford Geertz. Também faz críticas ao que ele chama de “teoria da coisificação” do negro e a seus autores Fernando Henrique Cardoso e Jacob Gorend. De acordo com a investigação…

CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. 2 edição. Campinas/ SP: Editora da Unicamp, 367p. Lupercio Augusto Martins de Moraes[1] O livro de Sidney Chalhoub trata do final do sec. XIX e primeiras décadas do sec. XX, onde ele expõe á vida e o cotidiano dos trabalhadores. Chalhoub trabalha com processos jurídicos criminais para mostrar à micro historia destes trabalhadores focando a cidade do Rio de Janeiro, onde ele vai trabalhar sobre o lazer, conflitos sociais repressão…

256p. CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade : uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 287p. REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil : a história do levante dos Malé em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 665p. Tolstói, Leão. Homens e escravos. Rio de Janeiro: Edições de Ouro303p. REIS, João José. Liberdade por um fio : história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 509p. Castro, Celso…

refletem a sociedade da época. O livro “Dom Casmurro”, autoria de Machado de Assis, demonstra, com certa sutileza as características incluídas na sociedade do século XIX. Fica evidente que para Machado o problema da crise senhorial escravocrata teria sido justamente a emancipação de escravo, onde eles estariam livres parar agirem por si próprios. Nota-se que o fim da escravatura não melhora as condições sociais e econômicas daqueles que passaram a serem livres, pois os escravos não…