RESENHA DO TEXTO QUE CADA POVO TRAME OS FIOS DA SUA HISTÓRIA: Em defesa de um Estado restituidor e Garantista da deliberação no fórum étnico Rita Laura Segato

O texto faz uma crítica ao Estado e sua forma de governar completamente etnocêntrica. Segato, professora de Antropologia da Universidade de Brasília, faz esse artigo sobre o Projeto de Lei nº 1057 de 2007, apresentada pelo deputado Federal Afonso e por líderes indígenas evangélicos, o qual combate as práticas nocivas como abuso sexual e mals-tratos e visa eliminar o infanticídio no meio dos povos indígenas no Brasil. Ela também diz que toda criança que tem risco de infaticídio seria retirada dos pais e entregue a adoção. Ela põe em análise a vida do índio trazendo a tona sua história e realidade. Contando como desde a chegada do homem branco toda a realidade do índio tem mudado, pois trouxeram consigo doenças, desmoralização, fome e a exploração. Conta a história da tribo Parkatejê, do Sul do Pará, as quais graças a grande desmoralização dos brancos renderam-se e entregaram seus filhos aos homens brancos. Anos depois quando conseguiram reestruturar-se foram atrás de seus filhos, agora já crescidos, muitos deles sequer sabiam que vinham de um passado indígena, pois seus pais adotivos escondiam suas reais raízes. Segato é contra a lei, pois além do infanticídio ter um pequeno numero nas aldeias, questiona o Estado, pois ele não deve legislar de como os povos indígenas devem cuidar de suas crianças, não lhe é dada essa autoridade, uma vez que são povos onde tiveram suas culturas interrompidas desde a colonização, ela conclui que “o Estado é herdeiro direto do conquistador”.

européias.” (CLASTRES) Após o fim da escravatura no Brasil, os negros se viram entregues a própria sorte sem ter um lugar dentro da sociedade e carregando consigo o estigma de raça inferior. “[...] a cor da pele negra é um signo ausente do texto visual geralmente associado ao poder, à autoridade e ao prestígio.” Levando essa discussão adiante, Rita Laura Segato, PhD pela Queen's University of Belfast, Profa. do Depto. de Antropologia da Universidade de Brasília, tem vários artigos…

Curso de Graduação em Ciências Contábeis Introdução às Ciências Sociais e Políticas Vanderlei Matieli Antropologia Campo Grande – MS Maio/2014 Antropologia. Para entendermos a antropologia temos que primeiramente saber sua definição, depois precisamos entender como os autores vêem a ciência, qual o seu método de pesquisa e qual o seu objeto de estudo. Para facilitar o entendimento, além de citar vários autores históricos que contribuíram para a evolução desta ciência,…

Curso: Direito Disciplina: Antropologia jurídica Aluna: Patrícia Bastos SEGATO, Rita Laura. Antropologia e Direitos Humanos: Alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana 12(1) Rita Laura Segato A antropologia, enquanto disciplina que busca estudar o homem em seus diversos contextos se faz imprescindível para a ponderação e garantia destes direitos. O texto apresenta tensão entre o relativismo da antropologia e o universalismo dos direitos humanos.…

APROXIMAÇÕES ENTRE DIREITO E ANTROPOLOGIA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PROJETO DE LEI N° 1.057/20 071 Débora Fanton RESUMO Atualmente, encontra-se tramitando no Congresso Nacional, sujeito à aprovação, o Projeto de Lei n° 1.057/2007. Conhecid o como “Lei Muwaji”, o referido Projeto de Lei dispõe sobre o combate a práticas tradicionais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes a outras sociedades ditas não tradicionais. Não…

TEMA Geral: Direito. Específico: Território, soberania e crimes de segundo Estado: a escritura nos corpos das mulheres de Ciudad Juarez. 3. REFERÊNCIAS SEGATO, Rita Laura. Território, soberania e crimes de segundo estado: a escritura nos corpos das mulheres de Ciudad Jurarez. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 2, n. 13, p. 265-285, maio-agosto/2005. 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA A obra relata o caso dos feminicídios, que iniciaram…

HOMOSSEXUALIDADE: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO >Como a Antropologia se interessa pela diversidade cultural e os antropólogos trabalham mais com experiências sociais particulares, a pesquisa antropológica não permite grandes generalizações. Falar em homossexualidade do ponto de vista antropológico, é mostrar como a homossexualidade é encarada em diferentes sociedades estudadas e dizer que para compreendê-la é necessário conhecer as normas de comportamento masculino e feminino de cada…

XIV CISO – ENCONTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO NORTE E NORDESTE GT 09: SOCIEDADE, DIREITO E JUSTIÇA INFANTICÍDIO INDÍGENA: DILEMAS E DESAFIOS DA ANTROPOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL. Mariana Carneiro Leão Figueiroa – UFPE marianafigueiroa@gmail.com Palloma Cavalcanti Rezende Braga – UFPE pallomabr@gmail.com Recife 2009 1. Apresentação Não há a menor dúvida de que uma proposta em responder à questão que dá título a este pequeno artigo apresenta, em si, enormes dificuldades, dado…

Instituto Federal de Goiás- Campus Luziânia Raça é signo por Rita Laura Segato Discente: Orientadora: Jessica Gomes. Caroline Soares. Neste artigo a autora Rita Segato propõe a discursão sobre as cotas, inicialmente para negros e indígenas na universidade pública- abertas em 2002, com tal tema recorrente os autores criaram as DOFs (para tirar as dúvidas em relação a tal sistema, que está bem vistoriado pela mídia e a população). Destas as principais são: 1-Como é…

cultura para cultura. Essa foi a conclusão de um dos estudos antropológicos realizado por Margaret Mead que foi fundamental para os estudos feministas, pois derrubou as premissas biológicas do gênero. A questão da desigualdade dos gêneros enfrenta dois desafios a meu ver: o primeiro diz respeito ao preconceito generalizado dos leigos em relação a problemática feminista vista como uma espécie de fundamentalismo. O segundo diz respeito a ausência de conhecimentos mínimos sobre o tema até…