Raça é signo
Raça é signo por Rita Laura Segato
Discente: Orientadora:
Jessica Gomes. Caroline Soares. Neste artigo a autora Rita Segato propõe a discursão sobre as cotas, inicialmente para negros e indígenas na universidade pública- abertas em 2002, com tal tema recorrente os autores criaram as DOFs (para tirar as dúvidas em relação a tal sistema, que está bem vistoriado pela mídia e a população). Destas as principais são:
1-Como é possível falar em cotas raciais se já faz tempo que a biologia e a antropologia aboliram a raça como uma categoria válida?
2- Como instituir cotas raciais se não é possível dizer quem é negro no Brasil?
3- Não estaríamos “americanizando” o Brasil?
4- Por que raça e não classe? Desta forma ela demonstra que a cultura não está diretamente relacionada a ser negro e que há uma “entnicidade afro-brasileira”, já que boa parte das brasileiros, mesmo os de pele branca, tem descendência negra. Aborda também que na visão de muitos no meio público a cor é um indicativo marcante (um divisor) quanto a sua história, o que nem sempre é real. Contudo é visível que a cor não era a única característica que julgava/ julga um negro, tanto que na espoca de trabalho escravo haviam negros ricos, que eram tratados de forma igual comparada a brancos, e que essa questão de cor é um problema da sociedade atual que busca justificativas no passado. Se ser negro está ligado a ter uma “identidade cultural”, que é aprisionado por outrem, ser índio está relacionado a identidade étnica, que muitas vezes são “nacionalizados” pelas elites que quer incluir seus símbolos na cultura do outro. Rita Laura defende ainda que é necessário falar em “formações nacionais de diversidades”, cada um com suas identidades políticas, identidade histórica qes estão diretamente relacionadas a região, ao nativo. Contudo hoje é possível falar em dupla filiação de um povo devido as diversas culturas em um mesmo ambiente (o que não