Crítica da Consciência

Revista Eletrônica Arma da Critica.. Ano 2. Número 2, Março. 2010. ISSN 1984-4735 CRÍTICA DA CRÍTICA DA CONSCIÊNCIA DE CLASSE EM ROSA LUXEMBURGO Marli Barros Dias1 Resumo A espontaneidade revolucionária e a consciência de classe são um ponto central da obra de Rosa Luxemburgo. A consciência de classe e a espontaneidade são processos simultâneos e dialéticos, reflexos das experiências dos trabalhadores adquiridas no quotidiano e ao longo da História. Para Rosa Luxemburgo, a espontaneidade necessita de liberdade de participação direta dos trabalhadores e, neste sentido, critica a direção centralizadora dos Partidos e Sindicatos, pois a centralização inibe a espontaneidade revolucionária e a consciência, as quais necessitam, primordialmente, de liberdades democráticas e da soma de ideais em torno de um objetivo comum da classe trabalhadora. Palavras-chave: Rosa Luxemburgo; Consciência de Classe; Espontaneidade. CRÍTICA DE LA CRÍTICA DE LA CONCIENCIA DE CLASE EM ROSA LUXEMBURGO Resumen La espontaneidad revolucionaria y la conciencia de clase son un punto central en la obra de Rosa Luxemburgo. La conciencia de clase y la espontaneidad son procesos simultáneos y dialécticos, reflejos de las experiencias de los trabajadores adquiridas en el cotidiano y al largo de la Historia. Para Rosa Luxemburgo, la espontaneidad necesita de libertad de participación directa de los trabajadores y, así, critica la dirección centralizadora de los Partidos…

3 Copyright 2008, por IRL e Rede Social Coordenação Editorial: Natália Codo Organizadoras: Kathrin Buhl e Claudia Korol Revisão: Matrix Idiomas Projeto gráfico, diagramação e capa: Estação das Artes Produções Gráficas Ltda Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sem prévia autorização do Instituto Rosa Luxemburg. 1ª edição: outubro de 2008 – São Paulo INSTITUTO ROSA LUXEMBURG STIFTUNG Rua FERREIRA DE ARAÚJO, 36 - ALTO DE PINHEIROS…

que o desenlace da Revolução Alemã seria, em certa medida, determinante para as histórias europeia e mundial, foi interpretada das mais diferentes maneiras, de acordo com o perfil do historiador e as condições histórico-sociais nas quais estava inserido. Evidentemente, não podem ser desconsideradas as implicações políticas que essas interpretações acarretavam, quanto mais porque durante boa parte do século XX esteve em curso a chamada Guerra Fria e existiam dois Estados alemães que…

perspectivas iniciadas já na mesmo malograda Revolução Alemã, e a culminar em Weimar, num processo contínuo e entrelaçados sob todos os aspectos. Próprio do cenário vigente no XIX, as ideias e o pensamento de Karl Mark e Engels tem total influencia por toda Europa em especial na Rússia e no país germânico, países que em comum possuem os resquícios de um sistema monárquico e imperial, que não resistem mais ao que se reza á nova ordem mundial , principalmente após a…

DO RIO DE JANEIRO - ISERJ CURSO DE PEDAGOGIA – NOITE MATÉRIA DE SOCIOLOGIA Rosa Luxemburgo: a Rosa Vermelha do Socialismo ANDRESSA SAVOLDI DE MELO RIO DE JANEIRO 2015-01 Não estamos perdidos. Ao contrário, venceremos se não tivermos desaprendido a aprender. Rosa Sumário Introdução 4 Rosa Luxemburgo 4 Primeiros passos na militância 5 A dura crítica à burocracia sindical 5 a falência da segunda internacional 6 apoio e críticas à…

Marxista. Inclui referências e notas ISBN - 978-85-99229-08-8 1.Capitalismo. 2. Ciências Sociais – Coletânea. 3. Marxismo – Discursos, ensaios, conferências. 4. 15 anos de Crítica Marxista. I. Braga, Sérgio. II. Título. CDD 22.ed. 335.4 Samira Elias Simões CRB-9/ 755 S CHLA/UFPR,2011 Sumário Pág. Apresentação (Os organizadores) ______________________________ _ 5 Caio Navarro de Toledo: Desafios e problemas de uma publicação marxista no Brasil: Crítica Marxista faz…

Ática, 2001. _______________ Notas de Literatura I. Trad. Jorge de Almeida. São Paulo: Duas Cidades/Ed. 34, 2003. _______________Teoria Estética. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, [s.d] _______________Experiência e Criação Artística. Trad. Artur Morão. Lisboa; Edicções 70, 2003. MARCUSE, Herbert. Cultura e Sociedade. Vol. 1. Tradução: Wolfgang Leo Maar et alii. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. ____________________________________Vol. 2. Tradução: Isabel Loureiro et alii.…

momento, parecia garantir o emprego de todos. Esta foi uma primeira experiência de ‘participação’ dos trabalhadores dessa indústria, se é que assim pode ser chamada, o que apenas demonstrou, como já o & s - Salvador, v.16 - n.50, p. 429-445 - Julho/Setembro - 2009 www.revistaoes.ufba.br 431 bem destacou Jenkins (1973, p. 319-20), que um pouco de ‘poder’ cedido aos trabalhadores “pode ser um dos melhores meios de aumentar sua sujeição, se essa lhes dá a impressão de influir sobre…

“anticapitalistas”. 3 Interpretações Marxistas do Imperialismo 3.1 Rosa Luxemburg A obra de Rosa Luxemburg é alvo de verdadeiras sabotagens tanto no meio acadêmico como na militância política. Ela é acusada tanto pelo seu “ecletismo” – supostamente incapaz de movimentar-se no rigor formal dos conceitos, recorre sistematicamente a aportes externos à teoria marxiana e, sobretudo, a ilustrações “históricas” (no caso, por ecletismo, devemos entender empirismo) - quanto pelo excesso de…

Regional de Picos.................... 121 Unimed Regional Floriano..................... 121 Unimed Regional Maringá.................... 122 Unimed Regional Sul de Goiás............ 122 Unimed Resende.................................... 123 Unimed Rio.............................................. 123 Unimed Rio Branco................................ 129 Unimed Rio Claro................................... 129 Unimed Rio Verde ................................. 129 Unimed…