Por Uma Teoria Interpretativa Da Cultura

Assim como o antropólogo diz ao final da primeira parte do primeiro capitulo do livro Interpretação e Cultura, fazer etnografia é o mesmo que fazer uma leitura de um manuscrito complexo, desbotado e totalmente obscuro. Uma descrição densa é o esforço da etnografia, ou melhor do etnógrafo. Este conceito descrito é o que define e representa, consequentemente, o trabalho da Antropologia Interpretativa. Para compreendê-la, inicialmente, é importante ressaltar a diferença existente entre…

do texto “A interpretação das culturas” O autor trata da problemática do conceito de cultura para fazer apologia a uma definição de cultura semiótica, defendendo então a antropologia como ciência interpretativa. Tomando emprestado de Ryle o exemplo das piscadelas e recorrendo a seu diário de campo, Geertz define a cultura como (1973/1989, p. 9) “estruturas de significados socialmente estabelecidas”, apresentando um parâmetro teórico diferenciado em relação às teorias sobre as quais a…

FICHAMENTO Referência: GEERTZ, Clifford. Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. (Cap. 1: Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura). Clifford Geertz (1926-2006) foi o fundador da chamada antropologia hermenêutica ou interpretativa, que acabou se abrangendo em uma grande área da ciência. Em sua obra “A interpretação das Culturas”, ele traz o conceito de cultura. Busca também o que pode ser interpretado nos relatos etnográficos, neste

1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca da cultura de massa, em especial os ensaios contidos no livro Apocalíticos e integrados (1964), em que ele defende uma nova orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que acreditam que a cultura de massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — identificada com a Escola de Frankfurt, mas não necessariamente e totalmente devedora da Teoria Crítica —, e, também, a postura dos…

A antropologia é uma ciência, reflexão, teoria filosófica, sobre a humanidade e sua cultura, tendo como objetivo o estudo completo sobre o homem o qual é centro de suas preocupações, buscando questionar sua totalidade, como um ser biológico pensante e participante da sociedade, tal como a sua origem, cultura, crenças, raça, religião, alimentação, comportamento e desenvolvimento. Até o final do século XIX a antropologia era feita a partir de comparação e ocorrências de relatos

Resenha - A Interpretação das Culturas A obra “A interpretação das culturas” do antropólogo norte-americano Clifford Geertz é apontada como um das grandes referências da antropologia, mais precisamente da escola interpretativa. Lançado em 1973, o livro está dividido em nove capítulos. Capítulos esses que fazem uma reflexão sobre a cultura e suas principais manifestações e suportes como religião, ideologia e símbolos sagrados. Além de propor possíveis novos rumos metodológicos e…

1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca da cultura de massa, em especial os ensaios contidos no livro Apocalíticos e integrados (1964), em que ele defende uma nova orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que acreditam que a cultura de massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — identificada com a Escola de Frankfurt, mas não necessariamente e totalmente devedora da Teoria Crítica —, e, também, a postura dos…

antropologia interpretativa de Geertz um caminho para avançar, mas cujos limites levaram-me a outra possibilidade: à metodologia comunicativa. Distinguindo-se das demais abordagens compreensivistas, a antropologia interpretativa entende que a realidade implica uma dimensão objetiva e uma dimensão social, articuladas pela cultura, como sistema de signos interpretáveis. Geertz (1990), principal representante desta corrente, critica a vertente cognitivista da antropologia, que formula que a…

1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca da cultura de massa, em especial os ensaios contidos no livro Apocalíticos e integrados (1964), em que ele defende uma nova orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que acreditam que a cultura de massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — identificada com a Escola de Frankfurt, mas não necessariamente e totalmente devedora da Teoria Crítica —, e, também, a postura dos…

1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca da cultura de massa, em especial os ensaios contidos no livro Apocalíticos e integrados (1964), em que ele defende uma nova orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que acreditam que a cultura de massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — identificada com a Escola de Frankfurt, mas não necessariamente e totalmente devedora da Teoria Crítica —, e, também, a postura dos…