Resenha: “Origens e Destinos: desigualdades sociais ao longo da vida”, CAP XI, Os Rendimentos Pessoais. Carlos Hasenbalg & Nelson Do Valle Silva

Aluno: Fernando Biassusi Rosario Disciplina: Metodologias Quantitativas de Pesquisa Social Resenha: “Origens e Destinos: desigualdades sociais ao longo da vida”, CAP XI, Os Rendimentos Pessoais. Carlos Hasenbalg & Nelson Do Valle Silva A análise parte da desigualdade de rendimentos no Brasil em perspectiva internacional, onde faz uma compilação abrangente do Coeficiente de Gini em um conjunto de 106 países, calculando seu coeficiente médio por região e década, contemplando as décadas de 1960 a 1990, como base para o estudo. Assim eles nos revelam um cenário bastante perturbador, pois nos mostra a América Latina como sendo a região mais desigual do mundo, e o Brasil como destaque nesse quesito, liderando como país mais desigual entre a região mais desigual do mundo. A relevância da origem do que está por trás dos dados aparece como questão latente, no que concerne o exame da natureza e qualidade das informações que originam esses dados oriundos de pesquisas domiciliares, buscados em bancos de dados majoritariamente nos Censos de População e nas PNAD’s, sendo considerado o fato de pesquisas domiciliares apresentarem características próprias, ou seja, o esforço aqui de explicar “o que está por trás da desigualdade que medimos”. Primeiramente destaca-se a distinção usual entre os rendimentos conforme sua origem: de trabalho, de capital, de propriedade e não monetários, onde nos Censos e PNAD’s medem apenas as rendas monetárias, e não contemplam rendas não monetárias, nem

São Paulo educando pela diferença para a igualdade SILVÉRIO, V. R.; ABRAMOWICZ, A. Os autores do artigo em questão trazem uma citação bastante coerente para se pensar e discutir, onde se destaca Hasenbalg (1987:26)1, que dizia em sua investigação a partir dos resultados da pesquisa concluída pela Fundação Carlos Chagas, onde ilustra dois fatores que explicariam a diferença de rendimento escolar entre alunos ricos e pobres, brancos e negros, entre eles temos: “Um mecanismo de…

Origens e Destinos Sociais: pode a escola quebrar essa ligação? Elaine M. Vilela Ana Cristina M. Collares Resumo Este artigo faz uma revisão da literatura sobre ra de oportunidades, ou seja, como mediadora estratificação social, com foco no papel da edu- no processo de superação das desigualdades so- cação na redução das desigualdades sociais. A ciais. No texto, são ressaltadas as contradições discussão se centra nas contribuições das teo- teóricas a respeito do papel da…

particular quero traçar o processo através do qual a interpretação das desigualdades raciais de Carlos Alfredo Hasenbalg, no seu livro Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil (Hasenbalg, 1979), tornou-se hegemônica tanto para o Movimento Negro como para o governo brasileiro. Neste breve ensaio pretendo avaliar o significado dos argumentos e da metodologia desse livro na época da sua publicação em 1979, quando teve pouco impacto além do incipiente Movimento Negro e entre os…

Disciplina: Métodos Quantitativos em Ciências Sociais Professor: André Ricardo Salata Aluno: Denis Souto Valente Resenha 1: HASENBALG, Carlos. Capítulo 2: A Distribuição de Recursos Familiares. In: Hasenbalg, C. Silva, N.V. (Orgs.) Origens e Destinos: desigualdades sociais ao longo da vida. Rio de Janeiro. Topbooks. 2003. pp 55-84. Os Recursos Familiares são definidos como os recursos materiais e não materiais provenientes da família, os quais influenciam a qualidade do aprendizado e…

verificado. O que é desigualdade social? A história da humanidade mostra-nos que, a partir do momento em que a sociedade saiu de uma produção de subsistência para uma produção de excedentes em grande escala surgiram as desigualdades sociais, as quais perduram até hoje nas sociedades contemporâneas, sejam essas ocidentais, sejam orientais, sejam capitalistas, sejam socialistas. O que diferencia as desigualdades entre uma sociedade e outra é o grau (alto, médio ou baixo) e a sua…

Entretanto, é sabido que não foi dada a população negra nenhuma condição de sobreviverem com dignidade, o que acabou levando-os a viver em condições de miséria e precariedade. A Lei Áurea libertou cerca de 736 mil escravos, 5,6% da população. Eles já não eram a mais importante força de trabalho nos principais centros. Por isso, não havia massa escrava lutando pela sua liberdade o abolicionismo foi um debate político, não uma luta social. Acabaram-se os escravos; restaram os negros.…

Resumo O artigo discute aspectos das relações raciais brasileiras. A partir das reflexões de autores como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Carlos Hasenbalg, Roberto DaMatta, Fry e outros, busco refletir sobre as relações raciais brasileiras enfatizando, sobretudo, a questão da mistura das raças. De forma sintética, o objetivo do artigo é fazer uma discussão que coloque a mistura das “raças” não como um mero obstáculo à construção de “identidades negras” no Brasil, mas buscando…

enquanto construção social. Ainda, pontua que o conceito biológico de raça e as teorias que o embasaram foram responsáveis pela origem do racismo cientifico que resultou em episódios trágicos na sociedade, tais como o holocausto. Somente no pós guerra, com a memória da experiência negativa que o racismo científico originou é que o conceito de raça foi combativo e substituído por “população”. A leitura de que raça é um construto social, portanto, entende o conceito enquanto parte de uma…

fundamentação teórica deste trabalho está embasada nos princípios de Pierre Bourdieu que destacam a origem social como fator que interfere no desempenho escolar devido às desigualdades sociais, proporcionando um diálogo entre o tema do trabalho e as concepções teóricas do sociólogo e de outros autores como Carlos A. Hasenbalg e Nelson do Valle Silva, e Nilma Lino Gomes, que contribuirão por meio de seus estudos sobre a etnia. Considera-se a escolha do curso superior como uma etapa muito…