Mircea Eliade O Sagrado E O Profano

Max. “Tipos de Comunidade Religiosa (Sociologia de la Religión)”. Economia y sociedad. México: Fonte de Cultura Económica. 3a ed., 1977, pp. 328-492. 3. Marx, Karl & Engels, Friedrich. Sobre a religião. Lisboa: Edições 70, 1975. 4. Eliade, Mircea. O sagrado e o profano. A essência das religiões. Lisboa: Edição “Livros do Brasil”, s/d. O autor apresenta na introdução um resumo da ciência das religiões, pp. 7-20. 5. Brelich, Angelo. “Prolegómenos de uma História de las Religiones”. Em:…

é bem provável que os brancos é que não sabiam exteriorizar a sua fé4, o que nos ajuda a entender a razão pela qual sermões, pastorais, ameaças de excomunhão não alcançavam o objetivo a que se propunham: a resposta do negro era a indiferença. Mircea Eliade nos ensina que o homem tem uma necessidade constante de “sacralizar” o mundo, que equivale a conferir-lhe realidade. Sem essa sacralização ele deixa de ter sentido5. Nesse contexto, “toda religião é uma expressão sociocultural de fé,…

resulta de um intuição compreensiva da realidade,cujas raízez se fundam na emoção e na afetividade. *Os rituas. Segundo Mircea Eliade, historiador romeno estudioso das religiões, umas das caracteristicas do mito é fixar os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas. Desse modo, os gesto dos deuses são imitados nos rituais. Eliade exemplifica com a resposta dada pelos arrunta,povos nativos da austrália, a respeito da maneira pela qual celebrava…

e do escravo, por exemplo. Mas mudar o próprio sentido originário da valoração dos valores, afirmando o devir-ativo das forças. A cobra decepada, à luz do sagrado e do profano, significa que “a serpente simboliza o Caos, o amorfo, o não-manifestado. Decapitá-la equivale a um ato de criação, passagem do virtual e do amorfo ao formal” (Eliade, 1992, p.52). Representa, antes de tudo, o corte no tempo cíclico, o instante em que o Eterno Retorno opera a produção do múltiplo e do diverso.…

ao ambiente físico e social. A terceira doutrina que tenta explicar o rito é baseada nos estudos dos historiadores das religiões, entre os quais se destacaram Gerardus van der Leeuw7 nos Países Baixos, Rudolf Otto8 na Alemanha, Joachim Wach9 e Mircea Eliade10 nos Estados Unidos. Em lugar de procurar a função do rito nas finalidades que lhe são exteriores, pesquisaram quais as características que o fazem aparecer como meio de regulamentar as ligações entre o que é dado na existência…

apenas rituais religiosos, como também renunciarem, na esfera secular, às atividades econômicas, à participação política e, em último caso, à ordem social vigente, incompatível com a expectativa do fim do mundo. Essa simetria entre a esfera do sagrado e a vida cotidiana da população, ou, em última instância, entre História (entendida como a ordem humana existente no mundo) e Mito, também aparece como importante argumento no verbete da Enciclopédia Einaudi, de autoria de Vittorio…

através de uma estética própria, que apresente as ambivalências, lutas simbólicas e o pensamento político do mundo [pós] colonial. Desta forma, este texto pautou-se a partir da ideia marxista de luta de classe, levado, entretanto, às esferas do sagrado, em que as religiosidades descritas no texto africano não sejam privilegiadas sob uma análise puramente teológica, mas que abordem os aparatos e a fenomenologia religiosa como uma estratégia de criação literária ou estratégia estética…

Veríssimo cita Jung que diz que a palavra juntamente com a imagem em dimensão simbólica realizam mediação entre o vivido/sentido e o concebido/imaginado. Stefano (1995) cita os fenomenólogos (Otto, Eliade, Van Der Leeuw, Petatazzoni, De Luca), a experiência religiosa consiste em experimentar a presença do sagrado. Trata-se de um evento que constitui o específico da religião. Contudo, toda religião histórica descreve as expressões que são culturalmente condicionadas e concebidas de…

evangelização, tendo habilidade com oratória hebraica e a pregação. O Chazan tinha a função de guiar as leituras nas sinagogas em dias especiais como o Shabat, e seu significado na hierarquia do templo é sua representatividade perante Deus e os símbolos sagrados do judaísmo. Esta figura honrosa realiza orações que só podem ser proferidas na presença de minian, que se refere ao quorum de dez judeus adultos necessários para certas obrigações religiosas, e em nome dos judeus presentes.…

“mitos são estórias de deuses”, Eliade (1972, p 08) esclarece que esta palavra “mito” pode ser empregada tanto num sentido de “ficção, ilusão, como de tradição sagrada“. Eliade (1996) apud Hubner (2014, p. 17) deixa patente que o mito fala sobre o sagrado: “O mito conta uma história sagrada (o sagrado e o real por excelência ), um acontecimento primordial, um mistério revelado” Ao ponto que Gunkel, entende o mito como sendo uma estória, isto é um fato não real, Eliade entende que…