MOEDA DE SAL E A CIRCULAÇÃO DAS MERCADORIAS ENTRE OS BARUYA DA NOVA GUINÉ - MAURICE GODELIER

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA MOEDA DE SAL E A CIRCULAÇÃO DAS MERCADORIAS ENTRE OS BARUYA DA NOVA GUINÉ - MAURICE GODELIER Aluna: Bárbara Sofia Félix Duarte Disciplina: Teoria Antropológica II Professor: Peter Schröder Recife, 30 de maio de 2014. O texto “Moeda de sal” e a circulação das mercadorias entre os Baruya da Nova Guiné integra o que poderíamos chamar de Antropologia Econômica. Godelier, em seu artigo, buscou compreender a dimensão sócio-econômica das sociedades tribais e das sociedades agrícolas. O relato etnográfico dos Baruya possibilita reflexão a cerca do modelo econômico caracterizado pelas várias formas de produção, distribuição e troca de bens vivenciados pelo grupo e por outras tribos aos quais se relacionam. Além das noções de necessidade e subsistência, as relações existentes entre parentesco e produção. Inicialmente, Godelier estabelece alguns elementos analíticos, por meio de relatos etnográficos e reflexões teóricas. Fundamentalmente caracteriza o processo de produção do sal, evidenciando o ambiente em que a prática se desenvolve. Desta maneira, a evidencia da dominação masculina identifica singularidades relativas à função dos indivíduos neste processo, homens e mulher participam distintamente. Sendo assim, reconhece no fenômeno a divisão do trabalho social, conceito marxista relativo ao modelo econômico capitalista, identificando também como as

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA III DATA: 29/01/2013. GODELIER, Maurice. “Moeda de Sal” e Circulação das Mercadorias entre os Baruya da Nova Guiné. São Paulo: Ática, 1981. (pgs 124 a 148). Os indígenas da Nova Guiné se alimentam essencialmente de tubérculos, acarretando com isso um forte déficit de sódio, o que os obriga a conseguir sal de um modo ou de outro. Para as tribos que moravam na costa o sal lhes era…

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS – ANTROPOLOGIA PROF: MARCOS ACADÊMICA: THELMA E. TATAÍRA DOS SANTOS MATRÍCULA: 0713228 RESENHA: O ENIGMA DO DOM MAURICE GODELIER BOA VISTA, RORAIMA. 17 DE MAIO DE 2010 Resenha: O Enigma do Dom GODELIER, Maurice. O Enigma do Dom, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001. Traduzido por Eliana Aguiar. Pg(s) 07 a 53. Autora da resenha: Thelma Estephânia Tataíra dos Santos Neste livro…

diversidade das sociedades humanas para acessar a unidade do gênero humano. A segunda redução dirige-se ao marxismo com o falso argumento de que Karl Marx não elaborou, de forma sistêmica, uma teoria dos processos simbólicos. É reconhecível que, para Marx, a produção simbólica é imanente a quaisquer sociedade humana e, por isso, os pressupostos do materialismo histórico são validos para as sociedades primitivas. Maurice Godelier, através da materialidade e dos estudos dos textos do…

malinowskiano e do estrutural-funcionalismo browniano, nas figuras de Evans-Pritchard, Edmund Leach, Max Gluckman, Victor Turner e Mary Douglas. Em seguida, descobriremos de que maneira um grupo de antropólogos norte-americanos, negando aparentemente a herança boassiana, debruça-se sobre as similitudes entre os processos de mudança cultural de diversos povos, numa reedição moderada do evolucionismo do século XIX (Leslie White, Julian Steward). Também estudaremos o materialismo cultural…

A "FORMA ASIÁTICA" E O COMUNISMO AGRÁRIO PRIMITIVO JOÃO QUARTIM DE MORAES* A "forma asiática" é um modo de produção? Dificuldades e ambigüidades da concepção de Maurice Godelier A fórmula "modo de produção asiático" só aparece uma vez na obra de Marx, é verdade que num de seus textos mais importantes, o prefácio à Contribuição à crítica da economia política, onde ele assim se exprime: "Em largos traços, os modos de produção asiático, antigo, feudal e burguês moderno podem…

sociedades industrial e pós-industrial são qualitativamente diferente das tradicionais sociedades agrícolas. Atualmente, os antropólogos e muitos cientistas sociais se opõem vigorosamente contra a noção de evolução cultural e "etapas" rígidas como essas. Na verdade, muitos dados antropológicos têm sugerido que a complexidade (civilização, crescimento e densidade populacional, especialização, etc) nem sempre tomam a forma de organização ou estratificação social hierárquica. Além…

envolve, se inscreve num campo de poder. Produzir uma representação do espação já é uma apropriação, uma empresa, um controle, portanto, mesmo se isso permanece nos limites de um conhecimento. Qualquer projeto no espaço que é expresso por uma representação revela a imagem desejada de um território, de um local de relações (RAFFESTIN, 1993). Para outros autores, o território é um determinado recorte da natureza onde uma determinada sociedade assegura os direitos de acesso aos recursos…

LéviStrauss, Maurice Godelier e Edgar Morin. Não se trata de uma história linear da disciplina, mas de três constelações cognitivas que acreditam na possibilidade efetiva de que uma reforma do pensamento para a vida e para as idéias efetive-se para valer neste terceiro milênio. 316.7 ISBN 85-249-0942-0 €331 e ex1. 3 003429 )SSA ÉPOCA iCDRT€Z HTORP 9l'788524»909429 €DITORfi COR. Coleção QUESTÕES DA NOSSA ÉPOCA Volume 99 Edgard de Assis Carvalho Dados…

de quatro autores que falam sobre o tema; a dominação masculina, cada um com seu ponto de vista e argumentos. O primeiro autor a ser citado e o antropólogo francês Maurice Godelier que através de um estudo sobre os Baruya da Nova Guiné, observa que nas sociedades onde existe uma dominação dos homens sobre as mulheres e onde se pratica de forma continua violência ideológica social e material dos homens sobre as mulheres, nesse sentido, a sexualidade e utilizada para manter o um discurso…