A DOMINA O MASCULINA

A DOMINAÇÃO MASCULINA
Nesse tópico do texto, a autora Maria Loyola, utiliza a abordagem de quatro autores que falam sobre o tema; a dominação masculina, cada um com seu ponto de vista e argumentos.
O primeiro autor a ser citado e o antropólogo francês Maurice Godelier que através de um estudo sobre os Baruya da Nova Guiné, observa que nas sociedades onde existe uma dominação dos homens sobre as mulheres e onde se pratica de forma continua violência ideológica social e material dos homens sobre as mulheres, nesse sentido, a sexualidade e utilizada para manter o um discurso de legitimidade da dominação impostas pelos homens, e sofrida pelas mulheres. O autor entende que entre os Baruya, como em nossa cultura, a sexualidade, as diferenças anatômicas e fisiológicas que nascem das funções diferentes dos sexos no processo de reprodução da vida são os mecanismos que justificam as desigualdades sociais existentes entre os homens e as mulheres. De acordo com o autor, “o que poderia ser mais evidente para funda uma diferença social, do que encontrar este fundamento no corpo, na natureza”, e conclui “a sexualidade e um grito indiscreto das relações de opressão e de exploração”. Godelier entende que toda uma historia da sexualidade, uma teoria comparada das linguagens do corpo, será construída, e hoje os antropólogos estão entre os que se dedicam a isso.
A autora faz uma intervenção para explica que para Godelier, a sexualidade “grita” porque em toda a sociedade ela se encontra dependente das condições de reprodução das relações sociais “quem não derivam dela, mas que a forçam a ter um discurso que legitima a ordem social a qual ela deve se submeter”. Essa sujeição não e somente de um sexo sobre o outro; e a dominação de um domínio de vida social e de outras relações sociais.
Outra autora citada e antropóloga francesa Françoise Héritier, que também aborda o problema da dominação masculina em seu livro Masculine/Feminin: la pensée de la diference, como uma exigência de