Herança logada ao sexo/Herança influenciada pelo sexo
A herança ligada ao sexo também pode ser identificada em diversas outras espécies e foi percebida inicialmente a partir das observações de Thomas Hunt Morgan, em 1909 estudando a mosca-da-fruta, Drosophila melanogaster. Morgan observou a cor dos olhos neste inseto e descobriu freqüências diferentes para machos e fêmeas que evidenciaram a presença de uma herança ligada aos cromossomos sexuais
Evidências de ligação ao sexo também foram observadas por L. Doncaster e G. H. Raynor, ao estudarem cruzamentos entre mariposas magpie (asas escuras x asas claras) dentro das condições mendelianas. Eles notaram os seguintes cruzamentos recíprocos:
Fêmeas asas claras X Machos asas escuras = Toda a prole com asas escuras.
Fêmeas asas escuras X Macho de asas claras = Toda a prole feminina com asas claras/ Toda prole masculina com asas escuras.
Associando tais frequências fenotípicas a herança sexual. William Bateson desenvolveu o mesmo estudo, porém com galinhas.
Herança ligada ao sexo:
No cromossomo X existem genes exclusivos desse cromossomo, assim como no cromossomo Y também há genes exclusivos. Esses genes exclusivos que existem no cromossomo X não ocorrem no cromossomo Y e vice-versa.
No caso do cromossomo X as mulheres apresentam dois exemplares e os homens apenas um, por esse motivo as mulheres são denominadas como homogaméticas e os homens como heterogaméticos.
A herança ligada ao sexo é determinada pelos genes exclusivos do cromossomo X.
As principais doenças relacionadas a herança ligada ao sexo são: o daltonismo, a hemofilia, anomalia da coagulação sanguínea, glaucoma juvenil e outros.
As características exclusivas do cromossomo Y determinam a herança restrita ao sexo. Essa herança também é chamada de holândrica e só se manifesta nos homens, pois seus genes se localizam na região do cromossomo Y. Um exemplo desse tipo de herança é a hipertricose auricular caracterizada pela presença de pelos longos e