"A nova vida de Suzane" aplicada às teorias de Foucault, Lyotard, Deleuze e Mouilland

VIDA DE SUZANE” APLICADA ÀS TEORIAS DE FOUCAULT, LYOTARD, DELEUZE E MOUILLAUD Alunos: Ana Carolina de Oliveira RA: 121033341 Marília Garcia Salto RA: 121032744 Moema Novais Costa RA: 121033511 Victor Francisco Rezende RA: 121031985 Turma: Jornalismo Diurno – 5º Termo Disciplina: Estética, Comunicação e Mídia Docente Responsável: Prof. Fábio Negrão Figueira Pinto BAURU NOVEMBRO DE 2014 Introdução A fim de aplicarmos a teoria estudada em 2014 na disciplina "Estética, Comunicação e Mídia", foi escolhida a reportagem "A nova vida de Suzane", que faz referência à vida de Suzane von Richthofen, presa desde 2002 por ter planejado e matado os pais. A matéria foi escrita por Rogério Pagnan e veiculada no jornal "Folha de S. Paulo" na terça-feira, 28 de outubro, revelando que a detenta havia se casado com outra presidiária, Sandra Regina Gomes, que sequestrou e matou um adolescente em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Para isso, este trabalho foi dividido em quatro eixos temáticos que vão ao encontro do proposto pela disciplina: a reportagem de acordo com a estética da pósmodernidade; o jornalismo sendo analisado por meio das teorias de Foucault, Lyotard e Deleuze; a reportagem vista sob a relação entre sombra e luz de Mouillaud; além de uma análise sobre a crítica do acontecimento e/ou o fato em questão, baseada, como o acerto anterior, nas teorias de Maurice Mouillaud. A pós-modernidade A reportagem “A nova vida de…

sociais. - Categorias: Entretenimento, informação, educação, publicidade e outros. - A mudança nos gêneros não ocorre a partir de ruptura e transgressão, mas sim de uma maneira inerente ao próprio sistema produtivo, ou seja, concomitante com a dinâmica da sociedade na qual está inserida. - Há intertextualidade entre os meios de comunicação. - É a partir de um conjunto de formatos e regras que ocorre toda a construção, recepção e mudança no gênero. -A digitalização permite maior…

atividade interativa. É claro que, dependendo do hipertexto, esta situação será mais ou menos complexa. Desperta interesse é o fato de que o hipertexto e a interatividade, por ele 6 proporcionada, criam (ou acentuam apenas?) no jornalismo online a possibilidade de uma fragmentação do texto em ‘lexias’ (Landow, 1992) conectadas através de links. Mesmo sem considerar a questão da multimidialidade e tratando-se somente de texto, surge a expectativa de uma transformação…

BENETTI, Marcia. O jornalismo como gênero discursivo. Galáxia. N. 14. São Paulo: PUC-SP, 2008. BERGANZA, Rosa. O contributo da Escola de Chicago para o jornalismo contemporâneo: as reflexões de Robert Park sobre a notícia. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo 2000. Revista de Comunicação e Linguagens. Lisboa: Relógio D’Água, 2000. BERGER, Christa. Do jornalismo: toda notícia que couber, o leitor apreciar e o anunciante aprovar, a gente publica. In: MOUILLAUD, Maurice; PORTO, Sergio…

suficientemente específicas para obtenção de um resultado satisfatório. (CARLOS JEAN, 2010) Para perceber o impacto dessa tecnologia na modernidade podemos usar o exemplo real retratado no filme “O Intermediário.com” que trata dos primeiros serviços da Internet em faturamento de terceiros. Segundo o filme, produzido por Christopher Mallick, este sistema de fatura nasceu com empresas que vendiam produtos pornográficos na web e atualmente as pessoas não precisam sair de casa para fazer…

nasce a partir de reflexões específicas do campo da comunicação (análise da imagem, cinema e televisão). Ou seja, talvez seja o caso singular de um conceito e reflexão teórica que demarca uma convergência histórica, em que os processos sociais, processos de comunicação e “a mídia” estejam em inter-relações (Poster, 1990, Fidalgo, 2006). Simultaneamente, o conceito remete a uma singularidade que coloca em jogo Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em…

homem. São Paulo: Cultrix, 1971. MCLUHAN, Marshall. O meio é a mensagem. In: MORTENSEN, C David. Teoria da comunicação: textos básicos. São Paulo: Mosaico, 1980, pp. 428457. MONTORO, Tânia. Sangue na tela: a representação da violência nos noticiários de televisão no Brasil. In: MOTTA, Luiz Gonzaga (org). Imprensa e Poder. Brasília: Editora Universidade de Brasília e Imprensa Oficial de São Paulo, 2002. MORAIS, Fernando. Chatô, o rei do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1994. MOREIRA,…

aparentemente, registrariam o dia- Vera Lúcia Follain de Figueiredo - Realismo e ilusão: a cruzada contra o artifício 68 a-dia de um grupo de pessoas, seriam uma espécie de documentação do cotidiano, sem a interferência de um roteiro prévio para filmagem. Nos reality shows, o formato aberto, a duração do programa ao longo do dia, que se confunde com o tempo real, cronológico, leva o espectador a esquecer que há edição, seleção das imagens que vão ao ar. Da mesma forma, é…

literatura: a sedução da palavra. 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2005. CHAGAS, José. As armas e os barões assassinalados. São Luís: Sotaque Norte, 2000. ________. Da Arte de Falar Bem. São Luís: Instituto Geia, 2004. ________. Pedra de Assunto. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1961. ________. A crônica de Chagas. Elziene França. Luciene Santos. São Luís, 2011. Entrevista concedida mediante gravação de suporte digital. GOTTARDI, Ana Maria. A crônica na mídia impressa. São Paulo:…

de acontecimentos que a mídia faz quando torna o dizer em fato, e os anunciantes em fontes. Ela transita entre a literatura e o jornalismo, ora acompanhando os fatos no tempo presente, ora resgatando-os do passado pelas reminiscências do escritor. “Tem do jornal a concisão e a pressa da literatura, a magia e a poeticidade que recriam o cotidiano”. (ANDRADE, 2004, p.1 ). Mouillaud e Porto (2002, p. 60-61) explicam: As regras canônicas (ensinadas nas escolas de jornalismo, as…