Manuela Carneiro Cunha

trabalho e poder no Grão-Pará e Maranhão nos séculos XVIII e XIX. Belém, UNAMAZ, 2005, pp. 48-67. PERRONE-MOÍSES, Beatriz. Índios, livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In: CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; Secretária Municipal de Cultura/FAPESP, 1992, pp. 115-132. SAMPAIO, Patrícia Maria de Melo. Escravos e escravidão africana na Amazônia. In: O fim…

organização social, após a divulgação de sua existência pelos estudos de Steinen. Referências Bibliográficas: CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosaca & Naify. 2002. CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo: Brasiliense. 1987. MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1970. LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia.…

Questão 1, parte 1 A autora Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha nasceu em Cascais, Portugal. Em 16 de julho de 1943 mudou-se com sua família para São Paulo, aos onze anos. Formou-se em matemática na Faculté des Sciences, Paris, em 1967. Participou dos seminários de Claude Lévi-Strauss durante três anos e, em seguida, acabou se tornando antropóloga. Desde 2002, é membro da Academia Brasileira de Ciências. No Brasil, lutou pelo reconhecimento dos direitos dos índios na…

cultural, no qual os Europeus acreditavam que deveria ser mudado. E assim tornar os índios pessoas mais “civilizadas”. Os autores tentam de uma forma abrangente desconstruir essa visão Eurocêntrica a partir de dados históricos, de acordo com Manuela Carneiro Cunha, quando os portugueses descobriram o Brasil, passaram a conhecer um povo novo, completamente diferente, como se entrassem em um novo mundo. Tirando assim o foco principal da Europa, com isso ao chegarem ao Brasil tentaram…

Colombo, evidenciam a marginalização ainda existe em relação ao nativo, o qual estimula um novo interesse pelas histórias dos nativos no Brasil;  O autor aponta decisivos trabalhos, como a história dos Índios no Brasil (92), pela antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, o texto de John Monteiro, Negros da Terra (98), trabalho este que contribuiu para o conhecimento das sociedades indígenas e o seu contato com os portugueses no sul do Brasil, ressaltando o trabalho dos nativos;  Segundo…

(Cardoso de Oliveira, 1976: 102-5). Recomendo ao leitor a leitura do livro de Roberto Cardoso de Oliveira, ao qual voltarei aqui seguidamente: Identidade, Etnia e Estrutura Social. Outra leitura extremamente proveitosa é a de um artigo de Maria Manuela Carneiro da Cunha: “Etnicidade – da cultura residual mas irredutível”. Ele foi publicado no nº 1 da Revista de Cultura e Política. 2 O Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI) realiza neste momento um levantamento da situação…

Imagens de índios do Brasil: O Século XVI MANUELA CARNEIRO DA CUNHA* H á vários discursos sobre os índios no século XVI: toda uma literatura e uma iconografía de viagens, com desdobramentos morais e filosóficos firma seus cânones ao longo do século; um corpus legiferante e de reflexão teológica e jurídica elabora, passada a era do escambo, uma ordenação das relações coloniais; paralela à conquista territorial, a conquista espiritual, por sua vez, se expressa sobretudo em um…

liberdade – como quando o escravo formava família ou estabelecia descendência. Diversos são os meios de se obter a liberdade conservadora característica da manumissão. Assim, ao teorizar sobre os móveis das flutuações das alforrias brasileiras, Manuela Carneiro da Cunha escreveu: “Já foi assinalada a maior incidência de alforrias em épocas de recessão econômica, quando o mercado não absorvia escravos ou estes se tornavam um peso. Alforriá-los mediante pecúnia era uma maneira de reaver um…

reafirmar a sua identidade é imprescindível para os tupinikim, pois por muito tempo negou-se a existência destes indígenas, muitos os confundiam meramente como caboclos, e isto aconteceu em todas as regiões brasileiras com diversas etnias. Segundo Cunha (1998, p 20), “ter uma identidade é ter uma memória própria”. E a busca por esta memória é que o estudo etnológico sobre este povo reafirmará em assimilação com a realidade. Em contato com outras culturas os povos indígenas sofreram…

genericamente de “historiografia tradicional paraibana” acerca do encontro entre índios e brancos na Paraíba do século XIX. Utilizaremos como arsenal teórico-metodológico, além das obras em apreço, os textos “História dos índios no Brasil” de Manuela Carneiro da Cunha, “Histórias de uma guerra: os índios botocudos e a sociedade oitocentista”, de Regina Horta Duarte, e “Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação”, de Mary Louise Pratt. Neste último, a autora faz…