Analise Literaria Um Homem na Multidão

Analise Literário "O homem da multidão" APRESENTAÇÃO A obra analisada é "O Homem da Multidão" de Edgar Allan Poe publicado pela primeira vez 1840. Edgar Allan Poe é considerado um dos precursores da literatura de ficção cientifica e fantástica moderna . Allan Poe nasceu em 1809, filho ator David Poe Jr., que abandonou a família em 1810, e da atriz Elizabeth Arnold Hopkins Poe, que morreu de tuberculose em 1811. Depois da morte da mãe, Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, um mercador de tabaco bem sucedido de Richmond, que nunca o adotou legalmente, mas lhe deu o seu sobrenome . Depois de frequentar a escola de Misses Duborg em Londres, e a Manor School em Stoke Newington, Poe regressou com a família Allan a Richmond e registrou-se na Universidade da Virgínia, que viria a frequentar durante um ano apenas. Na sequência de desentendimentos com o seu padrasto, relacionados com as dívidas de jogo, Poe alistou-se nas forças armadas, sob o nome Edgar A. Perry, em 1827. Em 1829, a sua madrasta faleceu, ele publicou o seu segundo livro, Al Aaraf, e reconciliou-se com o seu padrasto, que o auxiliou a entrar na Academia Militar de West Point. Em virtude da desobediência, ele acabou por ser expulso desta academia,fato pelo qual o seu padrasto o repudiou até a sua morte, em 1834. Poe mudou-se, em seguida, para Baltimore, para a casa da sua tia viúva, Maria Clemm, e da sua filha, Virgínia Clemm. Durante esta época, Poe usou a escrita de ficção como meio

Edgar Allan Poe - O Homem da Multidão Tradução: Dorothée de Bruchard Foi muito bem dito, a respeito de um certo livro alemão, que “er lasst sich nicht lesen” — ele não se deixa ler. Há certos segredos que não se deixam contar. Homens morrem toda noite em suas camas, torcendo as mãos de fantasmagóricos confessores e fitando-os lamentosamente nos olhos — morrem com desespero no coração e convulsões na garganta, por causa do horror de mistérios que não aceitam ser revelados.…

sobrepõem aos poucos personagens que caminham pelo antigo “parque industrial”, e o aspecto sombrio da imagem nos causa a sensação de pequenez do homem perante a nova sociedade industrial que se solidificava na Europa. No conto de Poe, a solidão é psicológica, já que o “homem” sente-se isolado em meio à “multidão”. Em ambos os casos, existe uma forte crítica à Revolução Industrial – tema dos mais recorrentes no Romantismo. Esse é um ponto explicitado por vários elementos dessas duas…

2155434-387329 NATALIA DOS SANTOS CAVALCANTEFichamento do conto: O HOMEM DA MULTIDÃO DE EDGAR ALLAN POE e do texto PÚBLICO, MASSA E MULTIDÃO DE GIAN DANTON MACEIÓ – ALAGOAS 2014.2 O conto de Edgar Allan Poe “O Homem da Multidão”, tem como personagens, um “narrador” e protagonista da história, um homem idoso e a multidão. O conto se passa em uma grande cidade de Londres. No inicio da leitura percebemos que há alguém que fala em primeira pessoa (o narrador), que pela janela de um café…

a constituição da multidão num corpo político. Hobbes explica como se constitui o corpo político: “É como se cada homem dissesse a cada homem: ‘Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as ações’. Deste modo, à multidão assim unida numa só pessoa se chama República. É esta a geração daquele grande Leviatã”. Quer isto dizer que, o corpo…

isso, Walter Benjamin compara o significado de multidão entre três autores: Baudelaire, Poe e Hoffmann. O que pretendo fazer é, na verdade, chamar a atenção para algo ainda mais curioso entre ambos: o olhar vivo, surpreso, encharcado pelas cores da modernidade, do novo diante desses três autores. Primeiro, vamos começar com Baudelaire. Ele vivenciou intensamente as mudanças de Paris, em meio ao absinto, às prostitutas e às reformas urbanistas. E o que ele viu? Baudelaire era um flâneur.…

A multidão e o indivíduo isolado Sunamita Porte da Rosa Não entendo o que leva as pessoas à necessidade de questionar aos outros, á necessidade de atropelar qualquer profunda ou superficial observação visual. Nós falamos o tempo todo, dizemos muita coisa, palavras postas ao vento como poeira que se espalha e não se junta mais, nem da mesma forma, nem do mesmo jeito. É como uma opinião que não pode ser pragmatisada o tempo todo, ela irá mudar dependendo das palavras que usemos ou do…

TEORIA DA PSICOLOGIA DA MULTIDÃO – MULTIDÃO x MASSA (Le Bon) MULTIDÃO diferente de MASSA MASSA: é uma reunião de indivíduos quaisquer, independentemente de sua nacionalidade, sua profissão ou sexo, independentemente também dos acasos que os aproximam. MULTIDÃO: do ponto de vista psicológico, multidão é uma aglomeração de indivíduos que possui características novas muito diferentes daquelas de cada indivíduo que a compõe. É a ideia de alma coletiva, um grupo de…

ligeiramente flexionado, com a palma da mão direita voltada para a esquerda, empunhar o delgado da coronha, de maneira que o dedo indicador fique logo atrás do guarda-mato. Manter o pulso apoiado de encontro ao delgado e a parte extrema da coronha apoiada de encontro ao quadril direito. Empunhar firmemente a arma com ambas as mãos sem entretanto empunhá-las com rigidez ou inchá-las demasiadamente. Apontar a baioneta para a base da garganta do adversário, distribuir o peso do corpo sobre…

Público, Massa e Multidão Gian Danton O texto Público, massa e multidão de Gian Danton, começa fazendo menção ao texto de Edgar Alan Poe, "O homem das Multidões". Danton diz que Alan Poe antecipou em muitos anos a discussão sobre a sociedade de massa. Em 1840, o escritor norte-americano Edgar Alan Poe publicou um texto, depois classificado pelos organizadores de suas obras completas como conto filosófico. "O Homem das Multidões" é narrado por um homem que vai a Londres fazer um…