Homem Civilizado E As Tribos Indigenas Nietzsche

epistemológico da geografia, no século XIX – em especial com Humboldt –, ficou à margem tanto da crescente especialização nas ciências naturais, que abandonaram o ideal grego de um estudo integrado da natureza, como também da noção historicista – o homem como um produto do tempo histórico, e não mais das condições naturais, que através de revoluções atinge a sua maioridade – que estruturou as ciências humanas nesse período. O segundo ensaio versa sobre aqueles que provavelmente…

um dos maiores heréticos em questões de moral e de religião. Jamais foi filósofo puramente técnico. Interessou-se sempre profundamente pelas questões fundamentais a que as religiões deram suas respectivas respostas: questões relativas ao lugar do homem no universo e à vida virtuosa. Tratou dessas questões com a penetração, a graça e a eloqüência de sempre, exprimindo-se na mesma prosa cintilante que tomou famosos os seus outros trabalhos. Tais qualidades transformam, talvez, os ensaios incluídos

obras iluministas de Montesquieu (O espírito das Leis, 1748), Voltaire (O Século de Luís IV, 1751; Ensaio sobre os Costumes e o Espírito das Nações, 1756, e as Cartas Inglesas, 1734) e Rousseau (Discurso sobre a Origem das Desigualdades entre os Homens, 1755; Emilio, 1762, e O Contrato Social, 1762). Enquanto todas essas mudanças ocorriam na vida política, econômica, social e cultural da Inglaterra, as inovações técnicas concretizavam de fato o desenvolvimento do capitalismo…

Genebra, sabiam o que temiam ao mover guerra a toda imagem de culto. A estátua do deus é uma apropriação de algo que nos deve transcender. Pode abrir a porta para o fetiche. Formada, a imagem busca aprisionar a alteridade estranha das coisas e dos homens. O desenho mental já é um modo incipiente de apreender o mundo. O desenho inscrito o faz com o instrumento da mão; e o fato de ser, na criança e no selvagem, um esquema, pura linha, abstração, não significa menor poder sobre o…

ponto central: o personagem. O personagem está no centro da figura porque ele é a razão de ser da história: é o foco das cenas, do enredo, da intenção do autor e do tema. A obra de ficção é o testemunho de um ser humano sobre seres humanos. O homem ocupa o centro do universo ficcional. Na simbologia tradicional, o ponto é também um círculo e, como tal, carrega o simbolismo dessa outra figura. O ponto dentro do círculo simboliza a primeira manifestação, a força criativa que faz…

você, porque a educação é uma conquista pessoal. “Educação”, ensina ele, “vem de ex ducere, que signi ca levar para fora”, exatamente o contrário do que se costuma fazer no Brasil, onde o simples diálogo entre pessoas de áreas profissionais ou “tribos” distintas tornou-se, senão impossível, no mínimo deprimente. Se as universidades formam habitantes de cada departamento, Olavo orienta você a ser um habitante da cultura. Se as escolas fabricam um exército de militantes, Olavo indica…

religião, etc.. a influência de Marx, Durkheim e Max Weber foi também aifundamental. Tal como o próprio Durkheim o afirmou, no prefácio a um livro sobre Kunt da autoria do seu amigo e colega Hamelin, todo aquele que deseje reproduzir o pensamento de homens de outros tempos ê colo­ cado perante o seguinte dilema; ou tenta preservar a terminologia ori­ ginal das obras desse autor, e nessa altura corre o risca de a sua expo­ sição ser considerada ultrapassada e. portanto, desprovida de…

ausência do trabalho. O estudo do absentismo põe problemas de definição e de medida. Antes de fazer a soma dos tempos de ausência, é preciso saber que tipos de ausência serão contabilizados: assim, as mulheres têm a reputação de se ausentarem mais que os homens, mas, se se excluírem as licenças de maternidade, a diferença apresentar-se-á bem pequena. A medida do absentismo implica que se disponha do meio de controlar as ausências de um assalariado, o que nem sempre acontece: assim,…

S/C Diagramar;ao: Rosangela Lourenco Superrisao grdfica: Valderes Rodrigues ISBN 2-07·032576-8 (edi~ao francesa) ISBN 85.326,1148-6 (edi~ao brasileira) Este linD foi (Omrosto e impressa relit Editora Vozes Ltda. "Cada um" e "Ninguem", 60 Freud e 0 homem ordinario, 61 o perito e 0 fil6sofo, 64 o modelo Wittgenstein da Iinguagem ordinaria, 67 Uma historicidade contemporanea, 72 II. CULTURAS POPULARES, 75 Uma "arte" brasileira, 76 A enunciacao proverbial, 79 Logicas: jogos, contos e…

Esperança, como leitmotiv para nosso reencontro. Chamo-me Lúcifer: aquele que traz a luz. Assim cantavam os anjos menores até que lhes foi proibido esse canto. Desde então, meu apelido corrói os tempos, anunciando aquele que arma ciladas. Bazófia: o homem dispensa Satanás e sabe perder-se por si mesmo. Vós, humanos, me retratais de um feio assemelhado a vossa mesquinhez. Que sabeis da vida e do amor? Jamais experimentastes da saudade que me vitima. Quando pensais ouvir trovões em…