Hegel Direito Interno E Externo

reivindica, nos limites de um determinado território, o monopólio do uso legítimo da força” (clássica definição weberiana) – aquela instituição que iniciou sua formação no século XIV, com Portugal, e alcançou a plenitude de seu desenvolvimento, segundo Hegel, no século XIX, com o Estado prussiano (que ficou conhecido depois da segunda guerra mundial pela alcunha de Alemanha Oriental) –, é a principal, senão a única e verdadeira, forma de dominação política na modernidade. Tal tese, na…

DIREITO E HUMANISMO EM MARX (A SUPERAÇÃO DAS ESFERAS PARCIAIS DE SOCIABILIDADE A PARTIR DE UMA CRÍTICA INICIAL A FORMA JURÍDICA CONTIDA NOS TEXTOS DE JUVENTUDE)* RIGHT AND HUMANISM IN MARX (OVERCOME THE PARTIAL SPHERES OF SOCIABILITY FROM INITIAL CRITICISM OF THE LEGAL FORM IN THE EARLY WORKS) Enoque Feitosa Sobreira Filho** Universidade Federal da Paraíba (UFPB). RESUMO Busca-se, neste artigo, examinar o direito através da perspectiva teórica formulada por Marx, valendo-se…

sociedade civil, é a esfera na qual agem os aparatos ideológicos que buscam exercer a hegemonia, e através dela obter consenso. É destacado que, através de Hegel, Max diz ter chegado à descoberta da sociedade civil subjacente às instituições políticas, isso dá uma interpretação parcial da categoria hegeliana da sociedade civil e transmite uma tradição do Hegel-marxismo. Ao contrario disso, a interpretação hegeliana em relação a sociedade civil, é bem mais complexa. É controverso…

Sistema da Ciência Hegeliano The Philosophy of History as a place of effective of freedom in Hegelian System Science * José Nicolao Julião Resumo: Em Hegel, mais do que em qualquer outro filósofo que o antecedeu, a história ganha estatuto filosófico fundamental, pois o seu interesse por ela está presente em todas as partes de sua filosofia. Para Hegel, a filosofia é história universal (Weltgeschichte), ou seja, história do progresso na consciência da liberdade. E, enquanto…

de Sigmund Freud e de Jacques Lacan e com a teoria filosófica do sujeito de Georg Hegel”. Como surge a relação entre o “Eu” e o “Outro” na Fenomenologia de G. Hegel e no contexto da Teoria Psicanalítica? Qual a conclusão tirada por Michel Rosenfeld quanto a posição do sujeito constitucional e sua relação com o “outro” a partir das similaridades presentes em tais teorias? Tal como recriado na Fenomenologia de Hegel, o confronto entre o eu (self) e o outro deriva da separação entre…

história atesta momentos em que a própria concepção do real parece diluir-se em si mesma, gerando a mais absoluta perplexidade. A ciência transmuta-se em fé e esta acaba por ser, muitas vezes, o inacreditável esteio de passagem para um novo momento. Hegel, em sua obra Fenomenologia do Espírito, descreve, com singular perfeição, o advento de uma nova era: “Não é difícil ver que o nosso tempo é um tempo de nascimento e de passagem para um novo período. O espírito rompeu com o que era até…

exercício de práticas semi despóticas. O século XVII foi o apogeu à justificação, propagação e consolidação da doutrina de soberania, pois com a edificação e firmação do poder absoluto, tanto interno com externo; externo favorecido pela independência do Estado, e interno fundado na autoridade do monarca fundada no direito divino com poderes absolutos. Os monarcas implantam a política do mercantilismo, juntamente com a burguesia a crescer e prosperar, dando a estes privilégios…

liberdade da consciência moral são inseparáveis e compatíveis. A solução de ambos consiste em colocar o dever em nosso interior, desfazendo a impressão de que ele nos seria imposto de fora por uma vontade estranha à nossa. Outra questão colocada por Hegel, no século XIX, que não foi considerada por Rousseau ou Kant foi a questão da importância da cultura para a formação da moral. Dizendo que somos seres históricos e culturais. Isso significa que, além de nossa vontade individual…

das instituições políticas e a história das doutrinas políticas. A história das instruções possa ser retirada da história das doutrinas, mas as duas histórias não podem ser confundidas. As primeiras histórias das instituições foram histórias do direito, foram escritas por juristas que com frequência tiveram um envolvimento prático direto nos negócios de estado. A história das instituições se emancipou da história das doutrinas como também ampliou o estudo dos ordenamentos civis para…

A EDUCAÇÃO E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS PONTEANOS Ao Estado cabe a tarefa de promover a educação como primeira necessidade da sociedade quanto um todo e do indivíduo em particular, como direito subjetivo, Pontes de Miranda foi um dos primeiros juristas a tratar seriamente do direito à educação na sociedade contemporânea como direito humano concreto. Ele desenvolveu a sua tese propondo uma solução política (para ele, socialista): a escola única, obrigatória e gratuita, com previsão…