Halbwachs

_______________. Mitos, Emblemas, Sinais: Morfologia e História. Trad. Federico Carotti. 2ed. São Paulo: Cia das Letras, 2003 HAIDAR, Maria de Lourdes M. O Ensino secundário no Império Brasileiro. São Paulo: Edusp e Editor ial Grijalbo. 1972. HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. Trad. Laurent Leon Schaffter. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais Ltda, 1990. LEAL, Victor Nunes. CORONELISMO, ENXADA E VOTO – o município e o regime representativo no Brasil . 3 ed. 1…

conhecimento histórico. Nesta pesquisa, tentamos evidenciar relatos biográficos da Irmã Loreto que podem fornecer reflexões oriundas da experiência individual, e consequentemente, da “memória individual que também se articula à memória de um grupo” (HALBWACHS, 2004 apud LAUBSTEIN, 2008, p. 3). Por meio das lembranças da professora Irmã Loreto, isto é, a partir do que ela nos conta na entrevista que realizamos, nos propomos buscar compreender alguns aspectos históricos e epistemológicos…

vel. Durkheim, aliás, não esconde nem um pouco a sua dívida para com o fundador do positivismo: em um artigo de 1915 sobre a sociologia na França, ele reconheceu que seus escritos (assim como os de Bouglé, Simiand, Halbwachs e Mauss) “derivam diretamente de Comte; são momentos diferentes de uma mesma evolução”.18 17 COMTE, Auguste (1949), Cours de philosophie positive, VI

memória é uma construção psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, que nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional. Na perspectiva de Maurice Halbwachs (1877-1945), toda memória é “coletiva”. Ou ainda, conforme Henry Rousso, “seu atributo mais imediato é garantir a continuidade do tempo e permitir resistir à alteridade, ao ‘tempo que muda’, as rupturas que são o destino de toda vida…

intendente conseguiu a admiração do caboclo do interior. Neste sentido, a presença de Barata em municípios do Pará, especialmente em Santa Izabel do Pará, marcou a memória de seus moradores, pouco habituados que estavam com tal acontecimento. Maurice Halbwachs, citado por Marina Maluf, nos informa que a lembrança sobre acontecimentos passados não pode ser buscada individualmente. Antes, deve ser reconstituída a partir de dados comuns entre as diferentes memórias, considerando que estas…

Universidade de Lisboa, 2006b. p. 39-62. MAHFOUD, M. Folia de reis: festa raiz: psicologia e experiência religiosa na Estação ecológica Juréia-Itatins. São Paulo: Companhia Ilimitada; Campinas: Centro de Memória, 2003. 163 p. SCHMIDT, M. L.; MAHFOUD, M. Halbwachs: memória coletiva e experiência. Psicologia USP, São Paulo, v. 4, n. 1-2, p. 285-98, 1993. SZYMANSKI, H. Entrevista reflexiva: um olhar psicológico sobre a entrevista em pesquisa. In: SZYMANSKI, H. (org.); ALMEIDA, L. R.;…

história do pensamento histórico. É em Estrasburgo que se origina a união entre seus fundadores, o espcialista no século XVI Lucien Febvre (1878-1956) e o medievalista Marc Bloch (1886-1944), ao lado de grandes ícones como os sociólogos Maurice Halbwachs (1877-1945) e Gabriel Le Brás (1891-1970), o psicólogo Charles Blondel, os historiadores Georges Lefebvre (1854-1959 e André Piganiol (1883-1968) e de outros nomes ligados a diferentes áreas, Febvre e Bloch passam a lecionar na…

atual, um elo vivido no eterno o presente; a história, uma representação do passado. [...] A memória instala a lembrança no sagrado, a história a liberta, e a torna sempre prosaica. A memória emerge de um grupo que ela une, o que quer dizer como Halbwachs o fez, que há tantas memórias quantos grupos existem; que ela é, por natureza, múltipla e desacelerada, coletiva, plural e individualizada. A história, ao contrário, pertence a todos e a ninguém, o que lhe dá uma vocação para o…

ável. Durkheim, aliás, não esconde nem um pouco a sua dívida para com o fundador do positivismo: em um artigo de 1915 sobre a sociologia na França, ele reconheceu que seus escritos (assim como os de Bouglé, Simiand, Halbwachs e Mauss) “derivam diretamente de Comte; são momentos diferentes de uma mesma evolução”.18 17 COMTE, Auguste (1949), Cours de philosophie positive, VI,…

os usos e manipulações. Assim o ponto de partida desse artigo é os relatos de pessoas missivista, onde a memória individual subordina-se ao coletivo, porque é domesticada pelo grupos sociais. coletiva, porque é domesticada pelos grupos sociais. Halbwachs (2006) assinala que “nossas lembranças permanecem coletivas e nos são lembradas por outros, ainda que se trate de eventos em que somente nós estivemos envolvidos e objetos que somente nós vimos. sociais. Os missivistas trazem consigo…