Para Le Goff A Mem Ria Coletiva Definida Como O Que Fica Do Passado No Vivido Dos Grupos Ou O Que Os Grupos Fazem Do Passado

duas formas de memória. A primeira é comemoração, a celebração através de um monumento comemorativo de um acontecimento memorável. A outra forma de memória ligada à escrita é o documento escrito, mas podemos dizer que todo documento tem em si um caráter de monumento e não existe memória coletiva bruta. Neste sentido, o autor salienta que são as camadas dirigentes que filtram o que deve ser lembrado por determinada sociedade, e que ao fazerem isso, tornam-se senhores da memória e do esquecimento e isso é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva. Para Halbwacks, a memória individual, só faz sentido pelas relações com determinados grupos, inserida em um quadro social. A memória coletiva envolve a individual, mas não se confunde com elas. A memória desempenha uma função social e é por ela que se garante a identidade de um determinado grupo. A coesão seria um elemento fundamental. Dessa forma, as idéias e reflexões, sentimentos e paixões que dispusemos nos foram inspiradas pelo nosso grupo. O autor, vincula a memória coletiva a duas categorias: o tempo e o espaço. Sendo assim, a memória de uma sociedade atinge a memória dos grupos dos quais ela é composta, mas não ultrapassa os limites do grupo e nenhuma memória coletiva se desenvolve fora de um quadro espacial. É nele que a memória…

momentos esquecer as más-lembranças, e fazem com que o personagem queira desistir de esquecer tudo aquilo que viveu. Além disso, se observa como os laços afetivos e a memória também estão ligados às coisas e ao espaço, tal como aponta Pierre Nora3. Essa questão se coloca bastante clara no filme quando antes do processo de apagamento das memórias, os personagens tem que entregar todas as lembranças produzidas por aquele que se quer esquecer, ou seja, precisa entregar o que tenha…

importa-nos aqui destacar que a trajetória de vida de Georg Black foi marcada por muitas realizações. Longe da idéia da ausência de conflitos e disputas, ou mesmo conscientes de certos exageros celebrativos em torno de sua imagem, por vezes positivada em seus feitos; optamos pelo desafio de trazer à tona sua vida e memória, a partir das contribuições por ele trazidas ao campo da Educação Física e dos Esportes no Rio Grande do Sul. Se não é por acaso que Georg Black recebeu o título de…

National and International Corporation Center/Eca-Usp, 1993. _______________. (org.). Gêneros ficcionais, produção e cotidiano na cultura popular de massa. São Paulo, Intercom, nº 1, 1994. _______________. Ação, suspense, emoção: literatura e cultura de massa no Brasil. São Paulo, Educ/Fapesp/Estação Liberdade, 1996. Brandão, A. C. & Duarte, M. F. Movimentos culturais de juventude. São Paulo, Ed. Moderna, 1990. Castro, R. “Procura-se Nelson Rodrigues desesperadamente.” São Paulo, O…

Severina; Ed. Brasiliense, 1998. Codo, W., O que é Alienação; Ed. Brasiliense, 1986. Comte, A., Os Pensadores; Ed. Abril. Coulon, A., Etnometodologia; Ed. Vozes, 1995. Durhan, E. R., A Caminho da Cidade; Ed. Perspectiva, 1973. Ferrante, V. L. S. B., O Pulsar Desritmado do Coração na Agroindústria Paulista. Encontro Nacional de Encontros Temáticos do PIPSA, 1990. Cana e Crack: Sintoma ou Problema? Um Estudo Sobre os Trabalhadores no Corte de Cana e o Consumo do Crack 184 Freyre,…

realizadas nesse período mostra que a educação de jovens e adultos ocupou lugar marginal na reforma educacional, pois esteve subordinada às prescrições neoliberais de reforma do Estado e restrição do gasto público. A deslegitimação das políticas de educação de jovens e adultos no conjunto das políticas educacionais encontra sua explicação não apenas na conjuntura nacional mas no interior de processos que se efetivaram no âmbito internacional e que afetaram os países em 118…