Gayatri Spivak

the past to enable a particular present to gain legitimacy.5 Gayatri Spivak cites Hayden White’s ironic attack on the historian who searches for the absolute truth ‘buried in the archives, hoping to find the “form of the reality” that will serve as the object of representation in the account that they will write “when all the facts are known” and they have finally “got the story straight”’ (White, 1978, in Spivak, 1999: 202–3). For Spivak, as for White, wanting to ‘get the story straight’…

ambivalência produtiva do objeto do discurso colonial- aquela “alteridade” que é ao mesmo tempo um objeto de desejo e escárnio, uma articulação da diferença contida dentro da fantasia da origem e da identidade. (BHABHA,1998,p. 106) Para Gayatri Spivak, em sua concepção de subalterno, em “Pode o subalterno falar”, o dispositivo identitário produz uma lógica colonial, existe uma lógica que força o lugar colonial, o subalterno é o colonizado, o outro, onde a cultura atua como…

que ainda não se insere no cânone por questões preconceituosas, mas que merece a devida atenção pela sua forma de fazer literatura comprometida com as questões sociais. 1. Pode a subalterna falar? Tomando como referência o ensaio paradigmático de Spivak (2010), 1 Professor Mestre da UFPB. sueniostevenson@hotmail.com. Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura discorreremos sobre as dificuldades que as minorias sociais…

mas apenas aceitando-se que consciência seja o oposto de arte; de outra forma, admite-se que podemos admitir como a verdade possui uma faculdade imediata. O tema característico do corpus Nélida Piñon costumou ser um efeito pós-ficcional. Porém Gayatri Spivak insinua a utilização de nacionalismo participativo para desconstruir toda forma da hierarquia. O horizonte de novas possibilidades quanto ao colonialismo neo-dialeticista deduz de como a expressão vem da percepção atual. Admitindo-se…

Dessa forma, o homem era sempre favorecido, pois a mulher nunca tinha espaço, muito menos voz na sociedade. A partir disso, as personagens Luísa e Juliana serão analisadas sobre o viés do sujeito subalternizado. Sobre o subalterno feminino, Spivak diz: [...] se o discurso do subalterno é obliterado, a mulher subalterna encontra-se em uma posição ainda mais periférica pelos problemas subjacentes às questões de gênero. [...] “Se, no contexto da produção colonial, o sujeito subalterno não tem

subalterno era utilizada para se referir a grupos marginalizados, grupos que não possuíam voz ou representatividade, em decorrência do local por eles ocupado na sociedade. Nesse sentido, cabe aqui citarmos o livro Can the subaltern speak? , de Gayatri Chakravorty Spivak, que usa o termo subalterno como forma de representar aquele que não consegue lugar em um contexto globalizante, capitalista, totalitário e excludente. A autora tem o silêncio como condição da subalternidade. Para ela, o…

"positiva" na sabedoria da modernidade. Delimitado por essas suposições limitantes, o terreno do IR tradicional está dizimada como também tem impedido os seus compromissos na teorização IR. Uso Fórmula Pierre Macherey para a interpretação da ideologia, Gayatri Spivak observa que "o que é importante em um trabalho é o que não se diz. Este não é o mesmo que uma notação descuidada [mas] "que ele se recusa a dizer" '(2000: 1445). Empreender tal um exercício de "silêncios de medição, seja…

publicada em Münster, em 2003 (editora Unrast) e que serviu de ponto de partida para as discussões. Após a consideração dos questionamentos básicos e pontos de partida da crítica postcolonial, deu-se especial atenção ao pensamento de Gayatri Chakravorty Spivak, sobretudo expressos na sua obra "Can the Subaltern speak?", de 1987, fonte inspiradora do título da coletânea em questão. Recordou-se, inicialmente, que na literatura de estudos culturais brasileiros não é nova a atenção…

1999. SORJ, Bila. O feminismo e os dilemas da sociedade brasileira. In Bruschini, Cristina, Unbehaum, Sandra G. Gênero, democracia e sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Editora 34, 2002. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Estudos Subalternos: Desconstruindo Historiografia. In: SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Outros Mundos. Nova York: Routledge, 1988. SUÁREZ, Mireya. De gênero a Lei: A Perspectiva das Ciências Sociais. Jornal Universitário Americano de Política Social e de Gênero, vol. 7

fala e age (...) é sempre uma multiplicidade”, nenhum “intelectual teórico (...) [ou] partido ou (...) sindicato” pode representar “aqueles que agem e lutam” (FD, p. 206). São mudos aqueles que agem e lutam, em oposição àqueles que agem e falam? (SPIVAK, 2010, p.32). Para entender a literatura marginal/periférica 2é necessário compreender a voz e o estilo narrativo dos autores – em sua maioria homens -. Conforme observa Burke, a narrativa é também um processo histórico e envolve…