G Arrighi Ciclo

proeminentes na EPI é Giovanni Arrighi (1994; 1997). O autor busca uma grande teoria da transição hegemônica de longa duração. Arrighi incorpora em sua concepção de hegemonia a idéia gramsciana de liderança moral. Em sua complexa teoria de ciclos de poder e acumulação, a hegemonia americana teria atingido sua “crise inicial” nos anos 70, encontrando-se em plena “crise terminal”, ao passo em que outro centro de acumulação (e.g. China) ascende para assumir a liderança do sistema. Arrighi é…

ESTRATÉGIAS E INSTITUIÇÕES 65 A partir deste diagnóstico sumário e da articulação entre inadequação da tecnologia, polarização modernização-marginalização e o “efeito rainha vermelha”, recoloca-se a questão central deste capítulo: como fugir do ciclo vicioso de crescimento limitado, atualização tecnológica restrita e subdesenvolvimento estrutural contínuo?6 Para responder a essa questão é necessário discutir as lições oferecidas pelos processos de catching up bem-sucedidos e…

recentemente enfatizou este ponto na sua crítica a Hardt e Negri (2000). Os camponeses ricos lutando contra a reforma agrária diferem dos camponeses pobres lutando pelo direito a subsistir. 27 (agora simbolizado pelo agrupamento conhecido como G-7 e a chamada “nova arquitetura financeira internacional, mas ainda sob a hegemonia dos Estados Unidos) era possível”28. Este sistema se encontra atualmente em sérias dificuldades. A profunda volatilidade e a caótica fragmentação dos…

vive sua maior uma crise , sem precedentes, mas que, ao contrário, apresenta características comuns a outros momentos na história do sistema capitalista. Giovanni Arrighi, em seu livro O Longo Século XX, faz um estudo comparativo das reformas ocorridas no capitalismo desde o século XV, naquilo que o autor chama de “ciclos sistêmico de acumulação”. Para o autor,... longos períodos de crise, reestruturação e reorganização (...) tem sido muito mais típicos da história da economia capitalista

como Immanuel Wallerstein e Giovanni Arrighi, que partiam do conceito e da história do “Modern World System”, para concluir que a competição entre os estados nacionais europeus só não degenerou em caos político e econômico, graças ao comando – ao longo dos últimos 500 anos - de três grandes potências hegemônicas que foram capazes de organizar ou “governar” o funcionamento hierárquico do sistema mundial criado na Europa, durante o século XVI. Uma espécie de “ciclos hegemônicos” comandados…

mundo, integrando-o num sistema único de produção e consumo de mercadorias. O capitalismo industrial (que já dispunha de um mercado consumidor mundial) desenvolve tecnologias que aumentam a produção e a produtividade do trabalho humano, iniciando novo ciclo da divisão mundial do trabalho, que se estende por dois séculos, sob a égide das classes sociais, da burguesia, do proletariado etc. O capitalismo globalizado caracteriza-se pelo domínio das corporações no campo produtivo, no…

Com isso, as empresas passaram a gerir suas competências, adequando seus recursos, para geração e manutenção de vantagem competitiva, administrando a evolução de sua participação no setor, em ní veis mundiais ou locais, onde atua. De acordo com Arrighi (1996), a partir do final da década de 70, a mobilidade geográfica do capital alterou significativamente a organização dos processos de produção e troca mundiais. Os agentes econômicos passaram a investir de forma a garantir maior flexibilidade e

tal como se apresentam serialmente para um Estado periférico de cada vez, não constituem oportunidades equivalentes de avanço econômico para todos os Estados periféricos. O que cada Estado periférico pode realizar é negado deste modo aos outros (ARRIGHI, 1998, p. 220). Com as feições assumidas contemporaneamente pela divisão internacional do trabalho, tem-se a produção de processos de desenvolvimento desiguais, inseridos em diferentes graus de correlação de forças. A crise de…

CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS O capitalismo vive uma crise profunda com características comuns a outros momentos da história do sistema capitalista. Giovanni Arrighi, em seu livro O Longo Século XX, faz um estudo comparativo das reformas ocorridas no capitalismo desde o século XV, naquilo que chama de “ciclos sistêmico de acumulação”. Para o autor, longos períodos de crise, reestruturação e reorganização, tem sido muito mais típico da história da economia capitalista…

É fato que o capitalismo trouxe várias mazelas para o mundo atual, e que o trabalhador sempre saiu prejudicado nesse ciclo. Desde a evolução industrial onde chegaram a trabalhar até 16 horas seguidas até os dias de hoje onde a China fornece a sua mão de obra barata para outras empresas o proletariado teve de se juntar para lutar contra o sistema opressor que vinha crescendo, com isso criaram sindicatos, greves foram feitas e até mesmo uma revolução na Rússia essa classe conseguiu fazer. Mas não