Fichamento françois dosse

A Imputação Causal ● Apontamentos sobre o capítulo2, "A Imputação Causal", da obra A História, de François Dosse. Bauru, Edusc, 2003, pp. 47-100. A edição original, francesa, é de 2000. O texto de Dosse trata particularmente da causa como uma responsabilidade da História. O autor mostra como a causalidade foi usada na História, desde a Antiguidade, como forma de explicação histórica. Todavia, antes de iniciarmos uma reflexão sobre o capítulo 2, convém fazer algumas ressalvas sobre a obra de Dosse. Em A História, o historiador francês tenta fazer uma reflexão das questões epistemológicas da História. Para tal, ele leva em conta a tradição filosófica. Isso porque Dosse acredita que esse momento conjuntural em que vivemos é favorável a reaproximações entre a História e a Filosofia, já que o historiador está consciente da singularidade de seu ato de escritura, ou seja, ele busca uma perspectiva mais reflexiva de seu ofício (ver "Introdução", p. 8). De acordo com Dosse, a aproximação entre Filosofia e História não teve êxito, entre os séculos XIX e XX porque a progressiva profissionalização da História nos oitocentos, seguida de um privilegiado diálogo entre ela e as Ciências Sociais, ao longo do século XX, não deram acesso a uma prática da História que se relacionasse com o pensamento da História conduzido pelos filósofos. Seu livro, assim, tem a pretensão de ser um convite a historiadores e filósofos, para que se leiam. Assim, o autor afirma que há sempre um passado…

DOSSE, François. A História. Trad.Maria Helena O. Assumpção. Bauru: EDUSC, 2003 Introdução A questão de Santo Agostinho a propósito do tempo: "O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais." A cumplicidade da velha questão para saber "o que é história?" fica ainda mais acentuada por uma certa deficiência da língua francesa que designa, sob o mesmo vocábulo, o que os vizinhos europeus tem o…

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESC OLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA JÉSSICA SOARES OPIECHON SEMANA 4, ATIVIDADE: FICHAMENTO DOS TEXTOS DE 01 A 04 CURITIBA 2015 FICHAMENTO DOS TEXTOS DE 01 A 04 TEXTO 01 LE GOFF, J. Documento/Monumento. In: Ruggiero Romano (org.) Enciclopédia Einaudi – História e memória. Porto: Imprensa Nacional, 1984. p.462-476. O texto de Jacques Le Goff – historiador francês especialista em Idade…

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA FICHAMENTO DO LIVRO A HISTÓRIA EM MIGALHAS: dos Annales à nova História ( 2 - O tempo de Marc Bloch e Lucien Febvre ) Daniele Meneses Pereira Rio de Janeiro, Novembro de 2011. DANIELE MENESES PEREIRA Matrícula: 2011200273 FICHAMENTO DO LIVRO…

FICHAMENTO DOSSE, Francois. Paul Ricoeur revoluciona a história. In: _____. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora UNESP, 2001. p. 71 Dosse coloca a importância de dialogar com Ricoeur sobre tempo histórico para “entender melhor o que significa sua prática disciplinar.” Um novo momento de operação historiográfica: a idade interpretativa p. 72 Ricoeur propõe a hermenêutica como caminho para a compreensão histórica. Ricoeur já atuava…

FICHAMENTO TEXTO: Os anos Braudel: a ofensiva. In: DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: Ensaio; Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1992. O texto começa falando sobre a série de crises que a Europa atravessa no século XX, sobretudo a Segunda Guerra Mundial: “A Reconstrução da Europa vai de agora em diante passar ou por Nova York com o plano Marshall, ou por Moscou; a Europa encontra-se vassalada. Sua preponderância, já alcançada entre 1914 e 1918,…

FICHAMENTO: A ERUDIÇÃO (DOSSE, François. A história. Bauru, SP: EDUSC, 2003) Nós séculos XV e XIV o renascimento tem o interesse histórico pelo período antigo, nutre-se esse interesse pelo progresso da arqueologia, da numismática, e do nascimento de uma grande corrente reformadora nos meios jurídicos, ilustrada, principalmente por homens como Jacques Cujas ou François Hotmam (homens de toga) que são os novos produtores e consumidores de história, e lançam as bases de um método…

Fichamento: DOSSE, F. A História em Migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: EDUSC, 2003. PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA “O regime de historicidade, sempre aberto ao devir, certamente não é mais a projeção de um projeto plenamente pensado, fechado sobre si mesmo. A lógica mesma da ação mantém aberto o campo dos possíveis, em uma reabertura das potencialidades do presente, alimentada pelos possíveis não averiguados do passado. [...] o luto das visões teleológicas pode se…

FICHAMENTO: O INÍCIO DA HISTÓRIA E AS LÁGRIMAS DE TUCIDIDES (GAGNEBIN, Jeanne Marie. Sete aulas sobre Linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997). O início da história decorreu com os primeiros discursos de dois homens: Heródoto, considerado pela tradição “o pai da história” e Tucídides onde foi nomeado como primeiro “historiador crítico”. Aqui poderemos ressaltar algumas características e diferenças entre esses dois “historiadores” e suas obras. (P.15) Heródoto,…

iniciação ao pensamento. Fazendo um longo parênteses antes do terceiro ponto, reflitamos um pouco sobre a história da filosofia e o que significa propriamente penetrar numa filosofia. Para isso, vamos partir de Martial Guéroult, um importante historiador da filosofia. Guéroult, em 1951, sucedendo a Étienne Gilson na cátedra de história e tecnologia dos sistemas filosóficos, foi escolhido, em detrimento de Alexandre Koyré, para ser professor no Collège de France. Koyré, como Lucien…