Escravidao Hebe Castro

histórias sobre a escravidão foram sendo esquecidas, ao longo de um século. As pesquisas da historiadora Mônica Oliveira 1 sobre a documentação cartorária do referido termo estimularam a procura de melhor organização documental e consequentemente a criação do Arquivo Municipal Altair Savassi. Os testamentos, inventários, escrituras de compra e venda de escravos começaram a revelar histórias esquecidas. O tema deste trabalho nasceu da percepção deste esquecimento sobre a escravidão…

das pesquisas demográficas até chegar ao ponto do desenvolvimento de estudos acerca de especificidades, como a história social do trabalho, da escravidão e até mesmo do nosso tema central, a família escrava. Sobre a historiografia brasileira veremos quais correntes influenciaram os primeiros estudos em história social, os trabalhos pioneiros sobre escravidão e a recente reviravolta no ponto de vista da família escrava, desde os relatos de viajantes europeus e norte-americanos, passando…

Unicamp, 2011. 302 p. E stiveram cobertos de razão os estudiosos do passado brasileiro que saudaram a publicação, em 2011, pela Editora da Unicamp, da segunda edição do livro de Robert Slenes. Mesmo aqueles há muito dedicados ao tema da escravidão no Brasil dos períodos colonial e imperial, decerto já possuidores de um exemplar da primeira edição, de 1999,1 entre os quais me incluo, terão acertado ao engrossar essa recepção positiva, quiçá até calorosa. De fato, é muito bom…

Sheila de Castro – A Colônia em Movimento A autora concorda com o a historiografia que coloca o escravo como agente histórico, que por exemplo, eles podiam escolher com quem casar e com quem ter relações de parentesco. E que nesse aspecto o senhor não interferiria freqüentemente. P. 294 Dec 80 – os trabalhos dessa década revisaram a visão do escravo totalmente dominado, aquele escravo que é passivo em relação à sua dominação e apenas se demonstrando contra ela quando fugia ou morria.…

Identificação: Moisés Augustinho dos Santos REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CASTRO, Hebe Maria Mattos de. “A cor inexistente”; “Negro não há mais não (II)”, “Negro não há mais não (III)”. In: Das cores do silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista – Brasil, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995, PP. 101-111; 311-324; 325-338. Objetivo Geral “Discutir a inserção dos cativos no processo de destruição da escravidão e, principalmente, sua inserção social após…

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1 Escravidão ........................................................................................................ 4 2.2 Chegada dos escravos em continente brasileiro .............................................. 4 2.2.1 3…

5 Referências Bibliográficas ALGRANTI, Leila Mezan. “A escravidão no cotidiano das instituições de reclusão feminina no Sudeste do Brasil colonial”. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. ALTHUSSER,Louis. A favor de Marx. Rio de Janeiro : Zahar, 1979. ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho, 2.ed., São Paulo: Editorial Boitempo, 2000. _______ Neoliberalismo, trabalho

para o desenvolvimento do projeto foi a Abolição da Escravidão no Rio de Janeiro e a conseqüência da favelização. O tempo a ser tratado é a segunda metade do século XIX e o espaço em questão é a cidade do Rio de Janeiro. BALANÇO DA LITERATURA: A análise dos textos (fontes) consultados foi de suma importância para a elaboração do projeto de pesquisa apresentado. Os autores lidos são de fácil interpretação, se fazem entender claramente. Hebe Mattos, no texto “O ensino de…

uma mulher negra que se descava e ainda dominava o espaço publico. É importante ressaltar também que o século XIX foi marcado pela emancipação dos negros no país. No entanto, apesar de livres, os negros eram cidadãos brasileiros apenas na teoria. Castro (1997, p.380) afirma que os recém-libertos dificilmente eram aceitos pelos brancos como cidadãos, e isso lhes dificultava acesso á terra fora do contexto da antiga propriedade. Devido ao pensamento estereotipado em relação aos negros e…

raça estiveram ligadas, se não logicamente, ao menos historicamente à consagração da “linha”. Esta ajustava contas com a continuidade da escravidão nas Américas através da noção de que não haveria, ou não poderia haver legalmente, escravidão dentro da Inglaterra. Mas isso ocorreu no auge histórico da escravidão caribenha (a década de 1770). O paradoxo de a escravidão ter sido ao mesmo tempo objeto de apego (fora da Inglaterra) e de horror (dentro dela) se resolveria com diversos…