“A cor inexistente”; “Negro não há mais não (II)”, “Negro não há mais não (III)”
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: Tópicos Especiais em História Social
PROFESSOR: Prof. Dr. Petrônio Domingues
Identificação: Moisés Augustinho dos Santos
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CASTRO, Hebe Maria Mattos de. “A cor inexistente”; “Negro não há mais não (II)”, “Negro não há mais não (III)”. In: Das cores do silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista – Brasil, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995, PP. 101-111; 311-324; 325-338.
Objetivo Geral
“Discutir a inserção dos cativos no processo de destruição da escravidão e, principalmente, sua inserção social após o fim do cativeiro.” (P. 359)
Principais conceitos utilizados pelo autor
“O uso das expressões “negro” e “preto” referia-se então diretamente à condição escrava atual ou passada (forro)” (p. 102) “A identidade “branca” entre os homens livres, como senhores de escravos de fato ou em potencial, torna-se, assim, progressivamente fragilizada.” (p. 103) “A qualificação socioprofissional começa a tornar-se designadora de status social.” (p. 104) “... o desaparecimento da menção da cor acontece concomitantemente, por volta das décadas de 1850 e 1860, nos processos cíveis e criminais.” (p. 106) “... quando a cor era mencionada por obrigatoriedade (censos), isso ainda se fazia majoritariamente a condição cativa e à marca que esta impunha à descendência.” (p. 106) “O sumiço da cor referencia-se, antes, a uma crescente absorção de negros e mestiços no mundo do livres... surgindo a desconstrução social de uma noção de liberdade construída com base na cor branca, associada à potência da propriedade escrava.” (p. 107) “... a ausência da menção da cor representaria, ainda, aquela zona de indiferenciação entre brancos pobres e pardos livres que se construíra na segunda metade do século XIX...” (p. 336) “Para fixar o liberto, a lavoura de cana não só adotaria a parceria, como o fizera em