Diabolização da mulher na idade média

Rio de Janeiro,novembro/2013 DIABOLIZAÇÃO DA MULHER NA IDADE MÉDIA INTRODUÇÃO: Pretende-se tratar da questão da visão dos padres na idade média com a relação a mulher,gerando no ocidente cristão a ideia em que a mulher esta associada com o demônio. Com a reforma gregoriana no qual instituíram o celibato dos padres a igreja passa a ter uma leitura do cotidiano misógina.Passa a ser muito comum ouvir afirmações de padres procurando exaltar os defeitos da mulheres. Esta aversão contra o sexo feminino ganha uma proporção dada pela igreja. Os padres realizavam estudos sobre a bíblia em especial o livro de Gênesis para justificar a repugnância contra a mulher. As mulheres eram sempre comparadas a Eva. Segundo Georges Duby, ao buscarem as leituras e interpretações do livro bíblico de Gênesis, os padres medievais não estavam preocupados apenas com os seus fiéis, eles também precisavam cuidar de si mesmos. Estando na categoria dos homens não sexuados precisavam convencer-se de que a mulher é um agente de satã na terra, nela só existiria tentação e sedução, portanto era preciso afastar-se para obter a salvação1. Passando a ser comum ouvir afirmações como esta: (...) Tu deverias usar sempre o luto, estar coberta de andrajos e mergulhada na penitência, a fim de compensar a culpa de ter trazido a perdição ao gênero humano (...) Mulher, tu és a porta do diabo. Foste tu que tocaste a árvore de Satã e que, em primeiro lugar, violaste a lei divina” . 2 Árvore de satã

DIABOLIZAÇÃO DO RISO NA ALTA IDADE MÉDIA "O homem é o único animal que ri" Aristóteles O riso: conseqüência do pecado original Do que poderia rir um Ser todo-poderoso, perfeito, que se basta a si mesmo, sabe tudo, vê tudo e pode tudo? Essa oração deixa evidente a postura tomada na Idade Média a respeito do tema, ou seja, o cristianismo não era propício ao riso, logo, a sociedade da época - mais especificamente os fiéis - acatava esta idéia.Tal fato se explica uma vez que…

Diabolização da Imagem da Mulher: Da Virgem Maria à Caça as Bruxas Ao longo da história, as atitudes masculinas em relação à mulher, "segundo sexo" sempre foi contraditória oscilando da atração a repulsa, da admiração à hostilidade, do judaísmo bíblico e o classicismo grego demostram regularmente esses sentimentos. De início a deusa da fecundidade, "mãe de seios fiéis", e imagem da natureza inesgotável torna-se com Atenas a divina sabedoria, com a Virgem Maria o canal de toda graças…

uma cultura certa e uma cultura errada e, tão logo, a “verdade” deveria prevalecer sobre a “falsidade”. As mulheres durante a Idade Média que possuíam domínio de ervas medicinais para a cura de enfermidades eram julgadas como hereges e pecadoras, pois, na concepção católica, elas tentavam enganar as leis divinas com rituais que iam contra os preceitos da Igreja Católica. Por isso, várias mulheres foram perseguidas e acusadas de feitiçaria ou bruxaria e, consequentemente, foram…

Resenha UMA HISTÓRIA DO CORPO NA IDADE MÉDIA LE GOFF, Jacques & TRUONG, Nicolas. Uma História do corpo na Idade Média. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, 208 p. CÉSAR AUGUSTO DA SILVA FOGA Jacques Le Goff e Nicolas Truong trazem, em “Uma história do corpo na Idade Média”, um importante estudo sobre a figura do corpo na sociedade medieval. Com 208 páginas, o livro é dividido em prefácio, introdução, quatro capítulos e conclusão. Os quatro capítulos são,…

Resenha UMA HISTÓRIA DO CORPO NA IDADE MÉDIA LE GOFF, Jacques & TRUONG, Nicolas. Uma História do corpo na Idade Média. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, 208 p. CÉSAR AUGUSTO DA SILVA FOGA Jacques Le Goff e Nicolas Truong trazem, em “Uma história do corpo na Idade Média”, um importante estudo sobre a figura do corpo na sociedade medieval. Com 208 páginas, o livro é dividido em prefácio, introdução, quatro capítulos e conclusão. Os quatro capítulos são,…

A mulher pela óptica do Patriarcado Ocidental e Brasileiro, o Movimento Feminista, a eleição da Presidenta Dilma Vana Rousseff e o juiz.1 É notório que por décadas, nas sociedades ocidentais, as mulheres ficaram em segundo plano quando o assunto relacionava-se à história e feitos da humanidade. Normalmente trancadas em casa, nos castelos e em palácios o gênero feminino não aparecia nas “histórias” e “estórias” escritas pelo homem. Vasconcelos (2005), afirma que as mulheres…

disse o Almirante Hokamoto "acordamos um monstro". Está até hoje, acordado.. Informações sobre a População do Japão População: 127,9 milhões (estimativa 2011) Grupos étnicos: japoneses 98,5%, coreanos 0,5% , chineses 0,4%, outros 0,6% (dados de 2004) Línguas: japonês (oficial) Religiões: xintoísmo (83,9%), budismo (71,4%), cristianismo (2%), outras (7,8%) - * o total excede 100% porque muitos japoneses seguem o xintoísmo e o budismo. (ano de 2005)…

TEORIZANDO SOBRE O TEMA A HISTÓRIA DA MULHER NA HUMANIDADE A sociedade atual tem exigido bastante dos indivíduos, principalmente das mulheres, quanto a sua forma física, pois ela cada vez mais tem se tornado escrava do que Kell (2002) chama de indústria da saúde e com isso lá se vão todo o tempo livre, os prazeres e as sobras econômicas. Conforme Lipovetsky (2000), as imagens mostram e as expectativas confirmam que a beleza não tem o mesmo…

Recensão crítica de MORTE E VIDA DAS GRANDES CIDADES AMERICANAS (Jane Jacobs, 1961) Trabalho realizado por Adriana Delgado Nº62630 Dezembro 2010 MORTE E VIDA DAS GRANDES CIDADES AMERICANAS, de Jane Jacobs Quando em 1961 foi publicado pela primeira vez o livro Morte e Vida das Grandes cidades Americanas, o panorama urbano NorteAmericano pautava-se pela profusão de áreas urbanas desvitalizadas, fossem bairros-de-lata, fossem áreas urbanas planeadas já segundo o modelo…