Fichamento bistra apostolova

Texto: APOSTOLOVA, Bistra Stefanova. Perfil e habilidades do jurista: razão e sensibilidade. Notícia do Direito Brasileiro, Brasília, n. 5, p. 117-132, 1998. Em sua obra “Perfil e habilidades do jurista: razão e sensibilidade”. A atenção da professora Bistra Stefanova Apostolova volta-se aos juízes e sua opção de seguir esse caminho profissional que exige, além de coragem, um grande discernimento para se posicionar diante de conflitos, julgar e assumir as consequências de seu julgamento. Utiliza a novela “A morte de Ivan Ilich” (TOLSTOI, Leon Nicolaevich. 1997.) para ilustrar as dificuldades e por vezes a angústia enfrentadas no decorrer da carreira de um juiz. Aborda também a crise no judiciário que emerge, segundo a autora, da insuficiência do imaginário dos juízes em relação aos tempos contemporâneos. Ressalta a importância da reforma do ensino jurídico uma vez que há um descompasso entre muitos dos magistrados brasileiros e as demandas dos novos tempos. O posicionamento de boa parte deles é a favor dos interesses de minorias que detém o poder econômico, o que contribui para a exclusão daqueles que não o detém e fixa como senso comum entre o povo a ideia de que a justiça não é para todos. Um dos requisitos do trabalho do juiz, como observado dos pensamentos de Nietzche, é a criação de condições de igualdade para a disputa entre as partes, independentemente de condições econômicas e sociais. Desta forma, a habilidade de ver o outro como diferente, saber…

Antecedentes da crise A crise da razão repercutiu em todo o século XX, o que levou à necessidade de se repensar a filosofia. Pensadores de influência marcante, como os alemães Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche e o dinamarquês Sõren Kierkegaard são alguns dos que puseram à prova os alicerces da razão. Kierkegaard: Razão e Fé Sõren Kierkegaard, severo crítico da filosofia moderna, afirma que desde Descartes até Hegel o ser humano não é visto como ser existente, mas como…

universidade. Em 1870 compromete-se como voluntário no Exército na guerra franco-prussiana. Tal experiência lado a lado com a violência e o sofrimento chocam-lhe profundamente e adota uma nova postura perante os acontecimentos e banalidade da vida comum cotidiana. Já em 1877 é obrigado a abandona a universidade por motivos de saúde e assim, descrito por alguns, começa uma vida errante, sem rumo algum. Tal doença afeta-lhe com pertubações mentais e físicas. Em 1889 fruto de uma…

Para o estagirita, o homem deve cultivar a “justa medida”, que é o compêndio das virtudes éticas, pela qual são administrados os impulsos e as paixões. A justa medida “se traduz em um habitus e, portanto, constitui a personalidade moral do indivíduo. Aristóteles teoriza deste modo a máxima dos gregos: ‘Nada em demasia’”.  Com a decadência dos Estados gregos, a reflexão da ética filosófica toma novas direções: de uma moral da pólis para uma moral do universo. Assim, o estoicismo…

Sociologia do Direito BAUMAN, Zygmunt. Vida em fragmentos: Sobre ética pós-moderna. 1. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Capítulo 1: Uma moralidade sem uma ética Introdução O autor inicia o capítulo ora sob análise com uma breve definição de ética. Estabelece que “de modo ideal, a ética é um código de lei que prescreve o comportamento ‘universalmente’ correto, isto é, para todas as pessoas em todos os momentos”. Indica BAUMAN que a enunciação de determinações éticas é…

OLIVEIRA WANDRESON DA SILVA EDVAN ANDRADE EMERSON BENTES LUÍS PONTE GABRIEL FRANCHESCHI “ RAUL SEIXAS” FINALIZA R Iza Santos Proxim o ____________________________ Friedrich Wilhelm Nietzsche  Nascimento (15 Out 1844)  Naturalidade; Rocken – Alemanha  Estou Grego, Latim, Teologia e Filosofia  25 anos foi Nomeado Professor de Filologia na Universidade de Basiléia ( Estudo da Lógica )  1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de Professor  3 de Janeiro de…

Temporalidade passado e presente e futuro 3. Esse tempo de agora 4. Modernismo – Homem moderno 5. Razão e racionalidade – Revolução francesa de 1789 – iluminismo ou esclarecimento 6. Civilização ocidental europeia – choque de cultura (kultur = ziwiliation ou seja cultura = civilização) 7. Crises e rupturas 8. Relações sociais entre “objetividade e subjetividade” 9. Mundo - técnica – alienação – imagem Hegel, marx, Freud, Nietzche vão na contramão na ideia de que a racionalidade trás só…

Historiadores e antropólogos com suas pesquisas mostram que essas formas de pensarmos e sentirmos nossa própria existência não são universais. Essa experiência de sermos sujeitos capazes de decisões, sentimentos e emoções privados só se desenvolve, se aprofunda e se difunde amplamente numa sociedade com determinadas características. Ao lermos com atenção as obras de historiadores, veremos que as grandes irrupções da experiência subjetiva privatizada ocorrem em situações de crise…

Justiça, razão, fé e amor: sua evolução e interligação na filosofia do direito, da idade média aos dias atuais. 1. Prolegômenos – A humanidade à beira da eternidade Antes de tudo, é importante frisar que não somos filósofos, tampouco filósofos do direito. Somos meros profissionais de diferentes áreas em busca de novos conhecimentos, novos pensamentos, novos sentidos, de um novo coração. Visamos crescer com o que aprendemos em classe e com as tramas da vida. Procuramos evoluir como…

Wilhelm Nietzsche, pensador rebelde, desafia as normas de sua época e declara guerra aos valores do seu tempo. Promovendo sua visão do ponto filosófico, onde acredita em uma versão da historia da origem do mundo, e permanência da existência humana sem crença alguma,onde o estudo do Cristianismo passa ser discutido e resultante em uma mudança ao longo do seu tempo de vida.Autor de Obras criticadas pela sua ousadia em discorrer a controversa do cristianismo em si. …