CAETANA DIZ NÃO

GRAHAM, Sandra Lauderdale. Caetana diz não: histórias de mulheres da sociedade escravista brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Na obra “Caetana diz não”, da autora Sandra Lauderdale Graham, tem-se não uma história com um único enfoque, mas sim a ênfase em dois grandes sujeitos históricos. No caso, a história de mulheres da sociedade escravista brasileira é representada por Graham, a partir da problematização de uma dada documentação que gira em torno de duas mulheres, correspondentes ao cenário da região cafeeira do Vale do Paraíba, estendendo-se do leste da província de São Paulo até a província do Rio de Janeiro, inclusive uma região que permaneceu rica durante muito tempo, por causa da produção do café. Neste caso, a autora apresenta seu trabalho inserido no período que vai dos primeiros anos da década de 1830 até meados da década de 1860. As duas mulheres abordadas nesse livro fizeram parte de situações sociais distintas, pois uma, Caetana, era escrava, a outra, Inácia, era da elite que se formou, com a grande produção do café. A obra apresenta uma leitura sem complexidade, o que faz pensar em uma maneira de passar uma boa compreensão sobre as idéias principais correspondentes às duas mulheres, que em situações específicas, burlaram o sistema patriarcal. Isso ocorreu principalmente no caso de Caetana, pois esta era uma escrava, ou melhor, uma mucama das mulheres da família na casa-grande. Seu trabalho era voltado para dentro de casa o que significava

esse viés que Sandra irá pautar o livro “Caetana Diz Não – História de mulheres da sociedade escravista brasileira”, publicado em 2005, pela Companhia das Letras. Graças à cultura jurídica brasileira, os historiadores possuem uma rica fonte de pesquisa sobre o período colonial e imperial, e é partir da análise desses documentos que Sandra Graham irá escrever essa obra sobre relações de gênero, tendo como close o funcionamento da escravidão e de duas famílias: uma escrava e outra de…

Brasília – UNB História do Brasil II – Professor Marcelo Balaban Pedro Victor Oliveira da Silva – 10/0066224 Na obra Caetana diz não, de Sandra Lauderdale Graham, publicada em 2005 pela Companhia das Letras a autora busca reconstruir a partir de fontes jurídicas, sem necessariamente se limitar a elas, dois casos ligados pela centralidade das relações de gênero no desenvolvimento dessas histórias, expressos, em uma, na perturbação do patriarcado contestando, ou melhor, se opondo à…

Fichamento do texto: Graham S. L. ‘’ Caetana diz não’’ In: Caetana diz não: Histórias de mulheres da sociedade escravista brasileira. São Paulo: Companhia das letras, 2005 O livro conta a história de duas mulheres que viveram no período da escravidão na região rural das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro do século XIX. O que as duas histórias têm em comum é o questionamento em relação às regras da sociedade da época onde o homem era quem ocupava os postos de comando e assim…

memória, ela mesma, do nosso pertencimento ao mundo. E é graças ao devaneio poético, ao imaginário, que queríamos nós, não somente uma memória de história, mas uma real memória do cosmos. A voz constrói uma sinfonia perfeita, ao se ouvir cada som separadamente ela será destruída, ela também caracteriza uma marca, uma identidade ao mudar de nota, ou melhor de voz/contador, muda-se o som como um instrumento, logo o som a ser produzido é diferente. A voz cria um mundo que existe por ela,…

dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (18351845) — a mais longa guerra civil do continente — , foi uma luta dos latifundiários rio-grandenses contra o Império brasileiro. As complexas razões do levante estão nos livros de História. O que não está nos livros de História sobre essa guerra brasileira está neste livro de Letícia Wierzchowski. Porque A casa das sete mulheres é um exercício totalizador sobre a violência da guerra - de qualquer guerra - e sua influência maléfica sobre o …

INTRODUÇÃO O estágio é o eixo articulado da relação teoria-prática parte do pressuposto de que existe uma dada realidade educacional que precisa ser conhecida na sua estrutura e compreendida nos seus determinantes e nas suas possibilidades. E o espaço destinado na organização curricular do curso de formação dos profissionais da educação para vivenciarmos, por meio de observações e pequenas ações essa realidade. O Estágio em Alfabetização busca proporcionar o domínio dos conteúdos e…

par de tênis da marca OLYMPIKUS, junto com uma carteira de couro, da vítima JOSEBEL CAETANA SILVA, proprietária da mesma. O denunciado que trabalha na área de crediário da loja, já havia ido várias vezes ao dia no depósito de calçados que fica localizado aos fundos do prédio. Quando foi exatamente as 18:00 hrs, quando todos os funcionários se preparavam para encerrar o expediente, ele retornou ao depósito e colocou um par de tênis dentro de sua bolsa. …

segundo e último romance. Em ambos, lança mão de episódios da história sulina que funcionam como pano de fundo para o desenvolvimento de histórias puramente ficcionais. 10 produção romanesca do Estado constitua-se de um número significativo de romances históricos, o que determina que seu estudo leve em consideração, entre outros, os seguintes aspectos: as relações entre Literatura e História e as formas assumidas pelo romance histórico. Nesse sentido, para realizar o…

sessão da Academia dos Emparedados do Sertão da Paraíba. A cena é a da Filosofia do Penetral, em que um verborrágico Clemente explica a Quaderna (Irandhir Santos) sua teoria, diante de um Samuel estupefato. O Penetral é uma brincadeira, uma sátira ao pensamento de dois filósofos alemães, Jaspers e de Heidegger, pelos quais não tenho muita simpatia. Heidegger é um ser tão complicado que escreveu um livro sobre a essência da poesia em que ele termina assim: “Finalmente pode se dizer que a…