Boaventura Diferença Igualdade

FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL DIVERSIDADE EDUCATIVA INTRODUÇÃO Tratar sobre diversidade cultural é, acima de tudo, perceber as diferenças e aceitá-las e compreender que nesse universo múltiplo, deve-se encontrar um mecanismo que torne os "diferentes" "iguais" sem perder a particularidade de cada um, o que é um grande desafio para a sociedade enquanto instituição educativa e, principalmente para escola como porta voz dessa sociedade.

adapta é a pessoa deficiente, do contrário ela não é aceita pela sociedade. No segundo, a tarefa é da sociedade, que precisa modificar-se para tornar-se capaz de acolher todas as pessoas. Segue uma comparação, para melhor demonstrar a diferença entre “integração” e “inclusão” para ficar mais claro: INTEGRAÇAO Integração: a inserção é parcial e condicional (crianças "se preparam" em escolas ou classes especiais para estar em escolas ou classes regulares) Integração: Pede concessões

visual. • S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência mental. “O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”. Boaventura

diferentes sim, mas precisamos considerar que existe diferença na própria diferença. O projeto de inclusão social representa um avanço sim, porém, assim como a política da integração, também oculta o estatuto histórico do indivíduo. Em linhas gerais o que devemos fazer é equiparar as diferenças e as possibilidades – “todos somos diferentes quando a desigualdade nos descaracteriza, todos somos diferentes quando a igualdade nos inferioriza” (Boaventura Santos, 2006). Temos que viver a…

SANTOS, Boaventura de Souza. Para uma revolução democrática da justiça São Paulo: Editora Cortez, 2007, - (Coleção questões da nossa época; v. 134). PARA UMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DA JUSTIÇA Sobre o autor: Boaventura de Sousa Santos é Doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, Professor Catedrático Aposentado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e Professor visitante da University of Wisconsin-Madison Law School. É igualmente Diretor do Centro de…

clivagem constitutiva que ajuda-nos a entender a desigualdade social e econômica que nos conforma até hoje. Foi a partir da constituição deste sistema mundo modernocolonial que a escravidão foi reinventada tendo o racismo como suporte[11]. Enfim, a diferença negada. Entre os marcos com que a segunda modernidade procura se distinguir da primeira está o caráter laico do seu critério de verdade (Foucault), a Ciência, vis a vis a Religião que teria caracterizado a primeira. Todavia, se é…

Pólos de Cidadania, tendo como ênfase a pesquisa-ação. A pesquisa-ação, conforme leciona Gustin e Dias: (...) favorece a resolução de problemas coletivos, transformações de realidades emergentes e a produção de conhecimento. Sua diferença das demais é que: a) a resolução do problema coletivo em foco é feita solidária e cooperativamente; b) a emergência de novas comunidades, grupos, instituições etc., por intermédio da pesquisa-ação, é duplamente auxiliada: a pesquisa…

revisitar o princípio da igualdade agasalhado na Lei Maior, examinando-o no sentido formal e material. O Art. 5º da CF acolheu a ideia de que ao Estado não é dado fazer qualquer distinção entre aqueles que se encontram sob seu abrigo. O legislador não se ateve a simplesmente proclamar o princípio da isonomia no plano formal, mas também assegurar a igualdade material ou substancial a todos os brasileiros e estrangeiros que vivem no país, levando em consideração as diferenças que os…

possui especificidades e é isso, justamente que leva os homens a manterem diferenças entre si; somos iguais por fazer parte de uma cultura, mas diferente por termos uma cultura que diferi de todas as outras. Por isso podemos nos respeitar culturalmente de forma mútua. Temos o direito a ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza (Boaventura de Souza Santos, 2006, p. 316). O Brasil de uma forma…

estabilidade num mundo que se globaliza. Portanto, é fundamental redefinir o papel do Estado, reforçando a sua responsabilidade no que tange à implementação dos direitos econômicos, sociais e culturais. A ação governamental deve promover a igualdade social, enfrentar as desigualdades e compensar os desequilíbrios criados pelos mercados”. Das 100 maiores economias mundiais hoje, 51 são multinacionais e 49 são Estados nacionais. Há multinacionais cujo faturamento anual excede em muito o PIB