A Identidade Do Historiador

As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC RESENHA CRÍTICA Por Mauro J N Pitanga José Carlos Reis, em seu livro As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC publicado pela editora FGV mostra-nos a importância e a contribuição de cada historiador e pensador social na descoberta e na formação das identidades do Brasil. Reis afirma que todo o conhecimento histórico produzido por esses historiadores tiveram e continuam tendo o seu valor. Desde que, dentro de uma perspectiva contextualizada

primeiros pensadores e que foram considerados grandes historiadores Heródoto e Tucídides, apesar te terem suas convergências. Heródoto da o sentido atual da palavra história, ele se baseava nos testemunhos e tinha uma grande preocupação com as causas, diferente de Tucídides que “Rompe com a busca das causas últimas e profundas, com a escuta dos povos e seus costumes, preocupado apenas com a História contemporânea.” (pg. 19). Além desses dois historiadores, os autores também mostram a…

que a História, enquanto ciência, não tinha como ponto de partida o passado: a motivação para se escrever um livro de História não era fornecida primeiramente pelo passado, como se este fosse uma espécie de fantasma que vinha perturbar o sono do historiador para que empreendesse uma pesquisa histórica. Algo fundamental para a transformação de uma representação do passado em uma representação histórica é o papel cabível à lei mascarada pela cronologia. O primeiro auxilio que a cronologia…

livros didáticos, precisa-se a proliferação da produção de “imagens tecnológicas” como recursos didáticos como: aparelhos eletrônicos, fotografias e imagens informativas dos CD-ROM e softwares. Os historiadores e as imagens “tecnológicas” Os interesses dos historiadores pelas imagens que circulam em diferentes espaços e momentos por diversas sociedades e culturas, aumentou nas ultimas décadas. A utilização de vários conceitos visa superar a concepção de que as…

O HISTORIADOR E SUAS FONTES A IMPORTÂNCIA DAS FONTES ORAIS E MATERIAIS PARA O REGISTRO HISTÓRICO RIBEIRO, Adriana dos Santos¹ SILVEIRA, Marcos César Borges da² A história faz-se, sem dúvidas, com documentos escritos. Quando os há. Mas pode fazer-se, deve fazer-se, sem documentos escritos, se estes não existirem. Com tudo o que o engenho do historiador pode permitir que seja utilizado para fabricar o seu mel, na falta das flores de costume. Portanto, com palavras, com indícios, com…

trabalho do historiador nesse processo. É um estudo de caráter introdutório e baseado em pesquisas bibliográficas, levando por base textos relacionados ao assunto. A análise do fato, independente de quem o faça, é a interpretação particular dos acontecimentos no contexto atual daqueles que o estuda, como diz o autor “o bom historiador escreve do passado, criticando o presente e projetando o futuro. Toda a história que vale é do futuro." (DA SILVA1, 2007, p.43). O trabalho de um…

destacamos a classificação e releitura de vestígios; afirmação de identidades através do reconhecimento; atualização do passado no presente e a consideração de espaços perdidos ou que são encontrados novamente. A memoria e o tempo, são processos que estão ligados para a história. A autora Marcia Mansor D’Alessio observa atenção que a Historia tem em relação à memoria, e chama atenção para a necessidade de buscar na memoria o resgate de identidades que esteja ameaçadas de extinção. A…

historiografia latino-americana e a construção da identidade das novas nações The first phase of the Latin American historiography and the construction of the identity of the new Nations Claudia Wasserman Professora associada Universidade Federal do Rio Grande do Sul claudia.wasserman@ufrgs.br Av. Bento Gonçalves, 9500 – Agronomia 900540-000 – Porto Alegre – RS Brasil Resumo O objetivo deste artigo é examinar as propostas e afirmações a respeito da identidade nacional na historiografia…

(2000) sugere que a história é a nossa fonte de identidade ajudando-nos a estabelecer identidade e significado pessoal no mundo, melhora a nossa compreensão e o nosso planeamento e valida a nossa crítica social. Porém, ordenar cronologicamente eventos ao longo do tempo, não é suficiente. D´António (2008) defende o uso da interpretação transdisciplinar na escrita e reescrita da história de enfermagem. Afirma que é um compromisso ativo dos historiadores no processo de teorização, criar…

quanto na arqueologia, tais mudanças ampliaram o leque de fontes históricas, trazendo a discussão do que era documento, capaz de produzir conhecimento histórico e como trabalhar tais documentos. É o que se observa no livro de Jacques Le Goff onde o historiador nos coloca a discussão sobre documento e monumento, que foi fundamental para as novas teorias históricas, que proporcionaram o que ele chama em seu livro de “revolução documental”, que partiram da Escola dos Annales, que Le Goff…