historia e o tempo-memoria
O tempo é elemento fundamental ao estudo da História, no entanto não é algo se toca que tem odor ou gosto, mas apesar disso, é o centro da dinâmica da historia.
O tempo é um movimento de inúmeras facetas, onde se apresenta com diversas visões, sobre o passado, avaliações sobre o presente e projeções sobre o futuro. Sendo assim, a forma de observar, de olhar do homem no tempo e através do tempo, acaba trazendo em si o sinal da historicidade.
E o tempo, a memória e a história andam unidos.
O conceito de memoria não é uniforme e nem o pode ser ,pois envolve vários significados e sua vivencia está sempre interligada com a temporalidade, com o passar do tempo e é a memoria que torna os homens extinguíveis enquanto individuo mas duradouros enquanto comunidade histórica.
Dentre os inúmeros significados da memoria destacamos a classificação e releitura de vestígios; afirmação de identidades através do reconhecimento; atualização do passado no presente e a consideração de espaços perdidos ou que são encontrados novamente.
A memoria e o tempo, são processos que estão ligados para a história. A autora Marcia Mansor D’Alessio observa atenção que a Historia tem em relação à memoria, e chama atenção para a necessidade de buscar na memoria o resgate de identidades que esteja ameaçadas de extinção. A memória e a História são extremamente seletivas, o valor da lembrança ou do esquecimento apresenta importância expressiva no conteúdo da produção historiográfica, que se entrelaça à memória coletiva.
A autora em sua reflexão aponta que coincidiu aceleração da historia com o apogeu da expansão industrial. Isso provavelmente mutilou a memória coletiva..
A historia, portanto, funciona nessa reflexão, como um resgate da memoria, como forma de reconhecer, resgatar a própria historia do homem. Desta maneira, a memoria tem a capacidade de tornar presente o passado e mantê-lo vivo.
Conclusão
Por fim, a memória se torna imprescindível para estabelecer