O espaço urbano renascentista e barroco

sendo que a arquitetura passou a ser vista também como uma ciência, por possuir uma razão e poder ser justificada. Um salto importante nas artes, que serviu como estímulo para o desenvolvimento arquitetônico, foi o início da utilização das técnicas de perspectiva. Com isso, desenhos importantes puderam ser feitos, representando com fidelidade como eram ou poderiam ser os edifícios na realidade. Dessa forma, propostas de cidades ideais foram desenvolvidas. Porém, como as cidades antigas e medievais já eram muitas e grandes, e não havia motivos para a construção de outras cidades, aquelas já existentes foram sendo modificadas e adaptadas de acordo com os novos conceitos. Praças foram criadas, muros perderam sua função, as ruas deixaram de ser usadas apenas para circulação, antigos monumentos foram renovados e outros tiveram seu uso alterado. Portanto, a cidade renascentista de fato foram desenhos e idéias não colocados em prática. Falar em cidade renascentista, na verdade, significa falar da situação das cidades durante o período do renascimento e das mudanças que nelas aconteceram em função da renovação do pensamento. Com o Barroco acontece o mesmo e ele segue a mesma linha dos princípios renascentistas, apenas se diferenciando, em termos de arquitetura e urbanismo, por seu maior exagero e pelo grande impacto imediato que causa, quando se trata da composição estética dos edifícios. O Barroco traz consigo, portanto, uma contradição, por ser, ao mesmo tempo,…

durante o período do renascime nto, GOITIA (1992) afirma que a principal “a atividade urbanística durante o século XV e XVI consiste, em grande parte, em alterações no interior das velhas cidades que, geralmente, modificam muito pouco a estrutura geral”. Ainda segundo o autor, a “abertura de algumas ruas novas, com edifícios solenes e uniformes, e sobretudo a criação de novas praças, regulares ou quase regulares, para enquadramento de um monumento destacado, uma estátua para honrar um…

Fichamento do texto "A estrutura do poder Barroco" do livro "A cidade na história" de Lewis Mumford O capitulo começa falando que as culturas humanas não acabam num dado momento, são capazes de continuarem existindo por razão de tradições independentes, como ocorreu na cidade medieval. Os costumes da era medieval ainda se encontravam ativos após três séculos depois do “fim”, se considerado no século XVI. A Igreja de Roma, que dominou a Europa Ocidental durante mil anos, impondo seus…

1. Referência Bibliográfica: ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e persuasão: ensaios sobre o barroco. Organização de Bruno Contardi. Tradução de Maurício Santana Dias. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, 70-91. 2. Palavras-chaves: Cidade-capital, Estado Novo, Poder 3. Perfil Biográfico do Autor: Giulio Carlo Argan (Torino 17/05/1909 – 12/11/1992 Roma) foi um dos maiores críticos de arte do século XX. O historiador e crítico de arte italiano. Inspector de los museos del Estado y…

ALUNOS: Ian Linares, Paulo Fontes, Mariele Gomes e Felipe Lopes. A cidade na história RESUMO Capítulo XII A estrutura do poder barroco Lewis Mumford, autor da cidade na história começa o capitulo dizendo que as culturas humanas não acabam num dado momento, são capazes de continuarem existindo por razão de tradições independentes, como ocorreu na cidade medieval. Os costumes da era medieval ainda se encontravam ativos após três séculos depois do “fim”, se considerado no século…

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TEORIAS DA URBANIZAÇÃO A “Teorias da Urbanização” Bárbara Freitag Escola Anglo-Saxônica Americana Santa Maria, RS, Brasil 16/04/2015 INTRODUÇÃO A socióloga Barbara Freitag após anos de estudo e dedicação à questão urbana, participações em debates com grupos de intelectuais renomados, em vários países do mundo, e juntamente com a experiência de lecionar…

explicam e realizam por meio das obras que o sujeito constrói quando se defronta com o mundo e, também com a sociedade." (1978, p.64) Essa função do espaço construído como lugar simbólico, relaciona-se à memória coletiva, aos valores de um determinado grupo, inclusive na economia, dentre outros, de maneira que o lugar aparenta-se sempre como algo "construído historicamente enquanto decisão de desatinação,” (GREGOTTI ,1978, p.66). Com certeza, é esse imaginário coletivo que…

valores da antiguidade clássica, com várias fases, entre elas o primeiro Renascimento, o Renascimento tardio, o Barroco, o Rococó e o Neoclássico, que para a arquitetura e para Urbanismo trouxe o equilíbrio, a harmonia e a regularidade geométrica, quando a arquitetura passou a ser vista também como uma ciência, por possuir uma razão e poder ser justificada. Nesse período, desenhos muito importantes foram feitos, representando com fidelidade como eram ou poderiam ser os edifícios na…

seguir as definições geométricas preestabelecidas nos inúmeros ambientes construídos e/ou alterados. A partir de tal oposição de idéias, há a divisão entre a cidade-máquina e a cidade-orgânica. Segundo Lynch (1997), durante o contínuo crescimento de precisão estrutural das cidades, houve quatro estados principais. No primeiro, os elementos do espaço ficavam dispersos, sem estabelecer interrelação. Quando um ou mais elementos passam a assumir um significado posicional, trata-se do…

................................................3 A PRAÇA – A REPRESENTAÇÃO DA VITALIDADE URBANA........................................5 A COLONIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE UM MODELO DE MORFOLOGIA URBANA....6 A PRAÇA NO ESPAÇO URBANO BARROCO..............................................................9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................15…