Cidades renascentistas
Introdução
Renascimento foi o nome dado a um período que se passou na Itália desde o começo do século XV até o final do século XVIII, no qual há um retorno aos valores da antiguidade clássica, com várias fases, entre elas o primeiro Renascimento, o Renascimento tardio, o Barroco, o Rococó e o Neoclássico, que para a arquitetura e para Urbanismo trouxe o equilíbrio, a harmonia e a regularidade geométrica, quando a arquitetura passou a ser vista também como uma ciência, por possuir uma razão e poder ser justificada.
Nesse período, desenhos muito importantes foram feitos, representando com fidelidade como eram ou poderiam ser os edifícios na realidade. Dessa forma, propostas de cidades ideais foram desenvolvidas. Porém, como as cidades antigas e medievais já eram muitas e grandes, e não havia motivos para a construção de outras cidades, aquelas já existentes foram sendo modificadas e adaptadas de acordo com os novos conceitos. Praças foram criadas, muros perderam sua função, as ruas deixaram de ser usadas apenas para circulação, antigos monumentos foram renovados e outros tiveram seu uso alterado.
As fortificações
A forma da cidade renascentista era muito dependente das fortificações, as estratégias de defesa apoiavam-se na distância entre as muralhas e a cidade, e em algo que obrigaria o invasor a parar durante o trajeto, para isso eram criados sistemas de fossos, rampas e baluartes.
Esse sistema era custoso e pesado, portanto não podia ser substituído ou transportado, o que impedia o crescimento da cidade e alterava a estrutura urbana.
Já no final do século XIX com a evolução das técnicas militares, a generalização do canhão, com a introdução da pólvora na artilharia, as muralhas acabaram se tornando antiquadas, perdendo sua utilidade principal.
As ruas
As ruas renascentistas não eram apenas para uso funcional mas também visual e decorativo. Suas variações mais elaboradas foram transformadas, passaram a ser retas e largas,