A estrutura do poder Barroco - fichamento
O capitulo começa falando que as culturas humanas não acabam num dado momento, são capazes de continuarem existindo por razão de tradições independentes, como ocorreu na cidade medieval. Os costumes da era medieval ainda se encontravam ativos após três séculos depois do “fim”, se considerado no século XVI. A Igreja de Roma, que dominou a Europa Ocidental durante mil anos, impondo seus dogmas, aliando-se politicamente e dominando como única verdade e de uma fé essenciais à salvação humana.
No século XVI, a igreja católica renovou o estilo de seu templo. O monarquismo reorganizou dentro de linhas militares, enfrentaram as novas exigências da educação, implantando uma nova espécie de escola, a escola secundária, correspondente ao ensino médio, entre a escola primaria e a universidade. Na arquitetura, não houve rompimento real entre a construção gótica e a construção neogótica.
Há mistura entre o velho e o novo por toda parte da Europa. Ainda no século XVII, as construções “” renascentistas já ocupavam as ruas medievais, dentro das muralhas da cidade. Até mesmo no Novo Mundo, nas cidades colonizadas, as antigas leis medievais do mercado continuaram em vigor, durante o século XVIII, consideradas pós-medievais.
A Europa formou um novo traço cultural entre os séculos XV e XVIII, tanto a forma quanto o conteúdo da vida urbana. Esse novo padrão surgiu de uma nova economia, a do capitalismo mercantilista, uma nova estrutura política principalmente a do despotismo ou da oligarquia centralizada, uma nova forma ideológica personificada num Estado nacional. Essas modificações começaram a se tornar mais organizadas a partir do século XVII, antes eram confusas e vacilantes, restringiam-se a uma minoria. A ordem medieval só começou a se desfazer por causa da corrupção interior, que separou a religião, o comércio e a política.
Com essa desorganização social que seguiu, o poder