Teoria do Projeto
PRO-REITORIA ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
CURSO: Arquitetura e Urbanismo
DISCIPLINA: Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
“Fichamentos”
Aluna:
Dayse Fagundes
Aracaju-SE
Outubro - 2011
Barroco e Rococó
A transição de uma época arquitetônica para a seguinte processa-se, em geral, lentamente e, no inicio, é quase imperceptível. Esta afirmação é especialmente valida para a transição do Renascimento para o Barroco: quando é que o processo decorativo, o movimento, a modelação pictórica dos espaços interiores e a estruturação dos edifícios foram levados ao extremo para se poder falar do barroco? O fato de o ponto de partida para todas as igrejas barrocas ser uma obra projetada, ainda em meados do séc. XVI, por um dos mais importantes arquitetos (tardo) renascentistas – a igreja jesuíta II Gesú, em Roma (1568-75) – mostra quão diretamente o novo estilo tem a sua origem no Renascimento tardio.
Grande parte da Europa tinha-se tornado protestante e as ciências naturais modernas, baseadas na razão, tinha refutado inúmeros dogmas da fé – como a forma da terra ou a sua localização no universo. A igreja tinha perdido o monopólio da formação e a arquitetura sacra a sua posição normativa no desenvolvimento da arte de construir.
Não foram construídas igrejas barrocas protestantes que tivessem uma importância supra regional. A única exceção é constituída pelas Casas do Senhor da Igreja Anglicana na Inglaterra que, no entanto, não tinha sido fruto de uma reforma vinda de baixo como na Alemanha, mas sim do conflito que se tinha instalado entre Henrique VIII e o papa.
A arquitetura barroca veio representar com grandeza e a suntuosidade apropriadas a autoridade de ambos os poderes.
Tal como aconteceu com outros estilos, o termo barroco foi inicialmente utilizado de modo pejorativo para uma forma considerada estranha e de mau gosto (a palavra portuguesa “barroco” designa uma