A Aristocracia Perde Força

aproximam pelas suas diferenças e pelo prazer de se aproximar de seu igual. A esse sentimento recíproco se junta o conhecimento, que lhes dá o motivo a mais que os unirá. Essa vontade de criar sociedade é a quarta lei natural. Após essa junção, o homem perde sua igualdade, iniciando o estado de guerra. Este pode surgir da relação entre duas sociedades ou os indivíduos desta. Para a paz ser mantida, cria-se as leis que regulam essas relações. Temos o direito das gentes, que são as leis…

unidade orgânica”. Já Von Ihering conceitua o Estado como “a sociedade que se coage; e para poder coagir é que ela se organiza tomando a forma pela qual o poder coativo social se exercita de um modo certo e regular; em uma palavra, é a organização das forças coativas sociais”. Inúmeros são os conceitos de Estado. O que se deve ter em mente é que as definições são pontos de vista de cada doutrina, de cada autor. Em meio a tantos conceitos, melhor entende-se que Estado é uma instituição…

comunismo. Todas as potências da velha Europa unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: o papa e o czar, Metternich e Guizot, os radicais da França e os policiais da Alemanha. Duas conclusões decorrem desses fatos: O comunismo já é reconhecido como força por todas as potências da Europa; É Tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências, opondo um manifesto do próprio partido à lenda do espectro do comunismo. 2-Burgueses e…

efeitos sobre objetos é a estudada pelas ciências exatas (energia, força e potência) Já a capacidade de produzir efeitos sobre os sujeitos é a estudada pelas ciências sociais (autoridade e hegemonia) ESTADO: maior executor de poder. O Estado, segundo Weber, é o detentor da violência legítima. O Estado exerce o poder por meio de aparatos repressivos, ou ideológicos. Os aparatos repressivos são os detentores da violência coercitiva: força bruta, poder sobre corpos (agentes: polícia,…

o bastante para ser sempre o senhor se não transforma sua força em direito e a obediência em dever. A força é um poder físico cujos efeitos não resultam em nenhuma moralidade. Ceder à força é um ato de necessidade, quando não de prudência, e nunca de vontade. Assim, convenhamos que a força não faz direito e só se é obrigado a obedecer a poderes legítimos. Já que nenhum homem tem autoridade natural sobre seus semelhantes e já que a força não produz nenhum direito, restam então as convenções como

sendo mais forte, vale-se desta força, entendendo ser um direito que lhe assiste para que os subordinados o obedeção por dever. Só que o autor se questiona se esta força, física é de fato um direito, tendo em vista que, se um mais forte que o que domina até o momento ir contra ele, teria este mais forte que domina ceder e obedecer ao mais forte que ele ficando assim este conceito de força por direito e obediencia por dever conflitante. Assim o autor conclui que a força não é um direito…

Bonaparte. * O momento era de instabilidade tamanha, que a burguesia, no intuito de manter as condições para continuar ganhando dinheiro, aceita a instauração de uma ditadura. Toma posse então a pessoa que contava com apoio popular e tinha força para manter o pulso exigido no momento – NAPOLEÃO BONAPARTE * O GOLPE DO 18 BRUMÁRIO (NOVEMBRO NO CALENDÁRIO REVOLUCIONÁRIO) * Napoleão retorna do Egito, dissolve o Diretório e institui um governo conhecido…

criação de um espetáculo de balé para a corte francesa, chamado de “Balé Cômico da Rainha”, que teve sua estreia em 1581. Nesta época, a aristocracia usava a dança como um entreterimento, sem objetivo artístico ou técnica elaborada e principalmente, sem questionar ou tentar intencionalmente transmitir mensagens pelos movimentos corporais. O “Balé Cômico da Rainha” promoveu uma mudança no comportamento da aristocracia com relação à dança e ainda criou um novo estilo ­ o Balé de…

para sua vergonha, abusando das faculdades que o dignificam. Tal projeto consistiu em emprega em seu favor as próprias forças daqueles que o atacavam, fazer de seus adversários seus defensores, inspirar-lhes outras máximas e dar-lhes outras instituições que lhe fossem tão favoráveis quanto lhe era contrário o direito natural. Em uma palavra, em lugar de voltar nossas forças contra nós mesmos, reunamo-las em um poder supremo que nos governe segundo sábias leis, que proteja e defenda…

da sociedade brasileira, Gilberto Freyre expõe em Sobrados e mucambos, toda a decadência do patriarcado rural entre os séculos XVIII e XIX que, enfraquecida com o declínio da escravidão e pressionada pelas forças da modernidade vindas do exterior, perde espaço, prestígio e poder. A aristocracia se vê obrigada a trocar as casas-grandes por sobrados urbanos, enquanto seus ex-escravos se alojam em casas de pau-a-pique nos bairros pobres da cidade. Em Sobrados e Mucambos, Gilberto Freyre…