’A Teoria dos Jogos Cooperativos, de John Nash aplicada, à mediação
ENSINO MÉDIO – SEMINÁRIO INTEGRADO
Vítor Chagas Silva
“A Teoria dos Jogos Cooperativos, de John Nash, aplicada à mediação comunitária”
Arroio do Tigre, 2013.
Vítor Chagas Silva
“A Teoria dos Jogos Cooperativos, de John Nash, aplicada à mediação comunitária”
Trabalho apresentado à disciplina de Seminário Integrado do 2º ano, da Escola Estadual de Ensino Médio Arroio do Tigre - EEEMAT.
Professora Orientadora: Cláudia Schuster
Arroio do Tigre, 2013.
Introdução A crise de efetividade do cenário jurisdicional atual demonstra certa carência do sistema judiciário a uma alternativa que traga resultados qualitativos para a sociedade. O Estado não oferece a resolução dos conflitos vigentes em nosso âmbito, diante de uma nova demanda por litígios demasiado complexos, a função jurisdicional encontra um novo instrumento jurídico tangente à mediação. Aspectos burocráticos, bem como rituais técnico-formais e procedimentos judiciais, determinam a lentidão no sistema judiciário vigente em nosso país. Altas demandas geradas pela sociedade contemporânea por conflitos comunitários causam o acúmulo de processos judiciais. A abundante diligência por conflitos deste âmbito vem acumulando processos no sistema judicial, demandando muito tempo e formalidades, resultando na perca de confiança do cidadão quanto ao sistema judiciário. A mediação poderia ser descrita como um gênero da justiça consensual, atuando na resolução de conflitos sociais e jurídicos de forma que o “payoff” venha a partir de uma aplicação coercitiva e terceirizada de uma sanção legal. Definida da mesma forma como uma interferência em uma negociação ou conflito, em que um terceiro poder, não autoritário, conduzirá as partes a um acordo voluntário a ambas. Caracterizando um equilíbrio. A teoria dos jogos pode ser definida como uma teoria dos