índios
Povo de língua da família Tupi-Guarani. Na época da chegada dos europeus, vivia nas regiões entre os rios Uruguai, Iguaçu e Paraná, a leste do rio Paraná (atualmente sul de Mato Grosso do Sul; oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; Paraguai; norte da Argentina e Uruguai). Nos séculos XVII e XVIII, grande parte desses territórios era de domínio espanhol onde foram instaladas missões de jesuítas ligadas a província espanhola da Companhia de Jesus. Os jesuítas estudaram e documentaram fartamente a língua Guarani desde 1625. Nessas missões, de economia marcadamente coletivista, o Guarani atingiu alto grau de desenvolvimento e domínio de técnicas europeias, mas tornaram-se presas fáceis para os bandeirantes paulistas e, posteriormente, fazendeiros paraguaios. Após a destruição das missões, os índios que não foram capturados fugiram para as matas e juntaram-se a grupos que haviam permanecido independentes. Dirigiram-se também para o Paraguai, onde o Guarani Paraguaio é falado hoje por cerca de 3 milhões de pessoas; para a Bolívia, onde o Guarani Boliviano (ou Chiriguano) é falado por cerca de 50 mil pessoas; e para o norte da Argentina. Dos índios capturados, alguns foram levados como escravos pelos bandeirantes e outros foram empregados, como mão de obra escrava ou quase, pelos fazendeiros que iniciaram a ocupação destas terras com a extração de erva-mate.
Divisão na tribo:
-Casa: As mais típicas da área da floresta tropical são grandes estruturas de plantas circular ou oval, com armações de madeira e varas flexíveis amarradas umas ás outras para formar o arcabouço e cobertas de palha trançada ou folhas de palmeira.
Foto de uma oca: habitação coletiva dos índios brasileiros
Tipos de habitações indígenas
Oca: É uma a mais comum habitação indígena, principalmente entre os índios da família tupi-guarani. Consiste em uma grande cabana, feita com troncos de árvores e cobertas com palha ou tranco de palmeira. Na oca, podem