índios
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava a 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente Estima-se a existência de cerca de 240 tribos que vivem no Brasil, totalizando aproximadamente 900.000 pessoas, ou 0,4% da população do país. O número exato não pode ser estabelecido, na medida em que existem grupos indígenas que vivem de forma autônoma, não mantendo contato regular com a sociedade nacional.
O governo reconheceu 690 territórios para a população indígena, que abrange cerca de 13% do território brasileiro. Quase todas estas terras (98,5%) encontram-se na Amazônia.
Os povos que vivem nas savanas e florestas atlânticas do sul, como os Guarani e os Kaingang, e no interior seco do Nordeste, como os Pataxó Ha Ha Hãe e os Tupinambá, estavam entre os primeiros que foram contatados pelos colonizadores europeus quando eles desembarcaram no Brasil em 1500.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
A história dos povos indígenas do Brasil tem sido marcada pela brutalidade, escravidão, violência, doenças e genocídio, mesmo muito depois da independência do país, e até hoje.
Na década de 1950 a população tinha caído para um número tão baixo que o senador e