Ética e Moral

Ao fato social que se denomina trabalho escravo, estão presentes elementos que tornam completa a norma estabelecida no código penal, já que no trabalho escravo há frustração mediante violência. O trabalho escravo encontra suas raízes desde o direito romano, onde a escravidão era cultivada.
O Homem é por natureza um animal político.
Aquele homem que se encontra fora da cidade, do social, é considerado um ser degradado ou um ser acima dos homens, conforme denúncia de Homero.
Conforme preleciona Marilena Chauí, quando se diz acredito que o sol é maior do que se vê, acredita-se que a percepção de cada indivíduo alcança as coisas de formas diferentes, podendo ser tais como são ou diferente, em razão de fatores como distancia, luminosidade, movimento. Acredita-se naquilo que é visto, não podendo dizer que o outro é mentiroso por enxergar tal objeto diferente.
Há diferenças entre verdade e mentira. Na verdade o sujeito diz as coisas tais como são, como as vê, enquanto na mentira sabe-se a verdade, porém altera-se, distorce a realidade.
Todos são dotados de vontade e que dela provém a vontade de se dizer a verdade ou a mentira.
Não é sempre que a mentira é tida como algo ruim, quando alguém é avisado de que aquilo é mentira, torna-se aceitável.
Todos são seres livres dotados do poder de escolher voluntariamente as ações, idéias e sentimentos.
Um empregador, no momento em que deseja estabelece como objetivo ter sob seu poder seres dotados de desejo, sonhos, esperança, que passam a ser objeto, ferramenta de produção de dinheiro para seu “amo”.
O Trabalhador muitas vezes em situação de miséria, sem dignidade pelas ruas, quando encontra um “salvador” que lhe oferece péssimas condições de trabalho, nenhum direito nem vantagens, muito menos liberdade.
O “Deus” apenas lhe oferece “abrigo” em troca de trabalho, força de trabalho.
O sujeito abandonado, rejeitado pela sociedade acredita que esta seja sua única chance de adquirir dignidade.
Sabendo da mentira que é dita