Ética e conferências mundiais

Introduo A sociedade faz a nao, as autoridades administram. Temos o poder e o dever tico de agir de forma localizada comoconstituidores do espaoatravs do nosso exemplo e conscientizao e as autoridades tem a possibilidade de agir com maior alcance propiciando leis, estmulos e projetos. As duas formas no esto dissociadas, no entanto. preciso que a sociedade cobre das autoridades, enquanto essa tem poder para fiscalizar, sugerir e financiar aes em longas escalas. As conferncias internacionais ocorrem em quorum fechado, no entanto, a suas grandes visibilidades estimulam aes paralelas de iniciativa cidad, incluindo vises crticas sobre as mesmas. Por isso, a importncia de tal evento, que provoca na sociedade como um todo (governo e populao) uma grande ateno e consequente discusso que a complexidade e necessidade do assunto precisa. Estocolmo 72 A crise ambiental j era evidente na dcada de 60, mas, mesmo assim, veio se agravando ao longo das dcadas, em funo de uma srie de desastres e desequilbrios ambientais, passando a constituir fator de maior preocupao dos Estados e da comunidade cientfica, levando-a a repensar novas estratgias para o trato desta problemtica de ordem mundial. Primeiramente, certas descobertas cientficas comearam a despertar uma nova conscincia ecolgica em todo o mundo. Dentre elas, podemos falar da gua, enquanto recurso esgotvel o ar, por ser cada vez mais poludo e contaminado, representando um grande perigo no que se refere ao efeito estufa, causador do fenmeno do aquecimento global o solo, que mesmo com sua especial influncia no clima e na vegetao, tem se deteriorado bastante a fauna, j que muitas espcies esto entrando em extino e, tambm, o desmatamento das florestas, que acabam acarretando desequilbrios climticos. O que ainda intensificou a crise ambiental foi o modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade contempornea, mais especificamente aps a Revoluo Industrial. Alm da prpria poluio, a explorao de recursos naturais ficou incontrolvel houve