Ética nas carreiras jurídicas
Mister iniciar esse trabalho ressaltando a importância da Ética na formação do profissional. Qualquer área que se apresente no mercado de trabalho, traz consigo essa necessidade, porém, precisamos reafirmar que essa “miséria de eticidade” se encontra em peso na área do Direito. Seja juiz, promotor, delegado de polícia, advogado, ou qualquer operador jurídico. A ética precisa estar presente desde a entrada do indivíduo na universidade até a sua inserção no mercado de trabalho. É a partir dessa “miséria de eticidade” que as carreiras jurídicas encontram-se na “boca do povo”, ou seja, mal faladas. Iniciando um conceito da palavra “Ética”, vem do grego ethos, que significa, caráter, conduta, estando mais ligada à consciência individual, não esquecendo que todas as atitudes pessoais se refletirão na coletividade. Assim sendo, ela busca distinguir o bem do mal, orientando sempre as ações humanas para o lado positivo. Para os operadores do Direito, a ética se faz um conjunto de normas de conduta para regular sua atividade jurisdicional, indo de encontro com a boa prática da função e a preservação da imagem do profissional, bem como da sua categoria.
Juiz, Promotor e Delegado de Polícia
Deve-se frizar algumas carreiras jurídicas das muitas que necessitam da presença da ética. Iniciando pelo magistrado, que deve interpretar a lei de forma honesta e totalmente imparcial, buscando sempre garantir o princípio do contraditório através da análise do conflito de interesses. Ou seja, compete a ele, acima de tudo, respeitar a lei. O juiz tem a obrigação de respeitar a lei genérica, adequando-a ao caso concreto, porém, não se esquivando nunca do princípio da justiça. Ele deve buscar sempre a manutenção da harmonia social, já que faz o papel do Estado para a resolução dos conflitos. Além dessas funções, cabe ao magistrado, como um compromisso ético, não se deixar corromper pelo poder que lhe