ética- antiguidade e idade média
Na antiguidade todos os filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade (eudaimonia) e investigar o significado da felicidade. Também na idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e pelo islamismo, e a ética centralizou-se na moral como interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos.
Ainda nessa linha de raciocínio, foi estabelecido que não exista um esforço em vão, sem que se tenha um objetivo concreto, uma realização pessoal, ou a busca constante pela felicidade. No decorrer de nossas vidas somos cobrados diversas vezes pela busca implacável pela felicidade, seja emocionalmente, materialmente, espiritualmente, e quase sempre com a convicção de que nos falta algo para sermos felizes, nunca conseguindo desta forma a realização plena.
E aí aparece outro ponto: o que fazemos para conseguir essa realização, ou a forma como agimos parar atingir a nossa felicidade pessoal? Ações as quais nem sempre julgamos corretas se tornam aceitáveis para buscar aquilo que queremos?
Nesse momento entra a famosa frase de Nicolau Maquiavel em que, “os fins justificam os meios". Mas seguindo nessa forma de pensamento, o que é bom e ruim? Algo subjetivo para se obter uma resposta direta visto que todas as pessoas tem opiniões diferente, uma vez que algo bom para A pode ser ruim para B e ainda péssimo para C.
É a questão da moral: o que é moral para uma determina pessoa ou grupo, pode não fazer diferença para outro. Mas antigamente esse pensamento era baseado não nas leis humanas, mas sim em uma justiça divina, acreditando que a verdadeira doutrina era a de Deus, transmitida aos seus Homens na terra, sendo dessa forma indiscutível.
Seguindo está mesma linha de pensamento, temos o filosofo Aristóles pré definindo a busca por uma finalidade, e sendo está maior do que todas as outras, se tornando o objetivo maior. Desta forma necessitamos delimitar qual é esse objetivo para ficar mais acessível seu alcance.