Éter luminífero
A ideia de Éter surgiu entre as discussões a respeito da natureza da luz, onde alguns defendiam que esta seria corpuscular, ou seja, dotada de matéria, já outros defendiam que a natureza da luz seria ondulatória. Com isto o éter veio a contribuir com a ideia de que a luz seria uma onda, uma vez que precisaria de um meio material onde se propagar, e este meio foi chamado de éter. Suas características seriam tais que não alterariam as rotas dos planetas, sendo somente de interação com a luz, proporcionando meios de esta se locomover pelo espaço interplanetário e interestelar.
O experimento de Michelson e Morley, cujo objetivo era medir a velocidade da Terra em relação ao éter luminífero, levou os cientistas a abandonar esta hipótese.
No final do século XIX, outro enigma dominava a ciência na época: o Éter Luminífero. Como vimos anteriormente, a luz era tida como uma onda. Os físicos conheciam como as ondas mecânicas (como o som) se comportavam, mas não sabiam como a luz se comportava ao certo; as ideias de Newton ainda soavam forte na ciência, sobretudo com relação ao comportamento da luz como uma partícula. Então, uma nova descoberta sobre a luz mudou toda a concepção sobre a luz: sim, ela era uma onda! Mas, se a luz era uma onda, como ela poderia ser uma partícula? Afinal, como a luz do Sol e das estrelas chegava até nós? Uma onda mecânica, como sabemos, depende de um meio para se propagar. Daí surgiu o Éter, que era um elemento que estava presente em todo o universo, e que tinha características um tanto peculiares: era rígido, mas maleável; tinha uma constante dielétrica muito maior do que qualquer outro elemento e mais: o seu coeficiente de atrito era muito pequeno, o que permitia a Terra não diminuir sua velocidade orbital. E o Éter permeou