Experiência de michelson-morley.
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEORICA E EXPERIMENTAL
Disciplina: Conceitos de Física Moderna I Profº Ciclamio Leite Barreto
Semestre: 2011.1 Turma: Fís0745 - 26N34
Discentes: Celso Costa de Oliveira; Elio Pessoa Cazuza; Esaú Cesário Vieira; Regis de Freitas Pinheiro; Wendell da Silva Julião. Experiência de Michelson-Morley. Mostrar a existência do Éter luminífero foi o principal motivo do físico experimental germano-norte-americano Albert Abraham Michelson (1852-1931), a realizar tal experiência, embasado em um trabalho publicado pelo físico teórico e matemático escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), que sugeriu uma experiência para comprovar a existência do Éter luminífero no qual as ondas eletromagnéticas se propagariam. Objetivando verificar tal existência, Michelson construiu, em 1881, um interferômetro. Neste aparelho, um raio de luz, emitido por uma fonte de luz coerente (F) é dividido em dois (r1, r2) quando incide sobre uma lâmina de vidro semi-prateada (P), cuja face posterior é coberta por uma camada fina de prata (Ag). O raio r1 é refletido pela superfície de prata e dirige-se para um espelho (M1) colocado a uma distância d e acima de P; o raio r2 atravessa P e atinge um espelho (M2) colocado à mesma distância d e na direção de F. Após a reflexão de r1 em M1 esse raio percorre a mesma distância d até P; uma parte dele reflete e a outra atravessa P dirigindo-se para um telescópio manipulado por um detector de luz (observador O). Por sua vez, o raio r2 após refletir-se em M2 percorre a mesma distância d até a placa P; uma parte dele reflete-se e a outra atravessa P dirigindo-se para o detector do observador O.
Ao realizar uma experiência com esse dispositivo, Michelson acreditava que, quando os dois raios (r1, r2) chegassem ao detector O, haveria um deslocamento das franjas de interferência, quando o interferômetro sofresse uma rotação.