A teoria do Éter
A ideia de Éter surgiu entre as discussões a respeito da natureza da luz, onde alguns defendiam que esta seria corpuscular, ou seja, dotada de matéria, já outros defendiam que a natureza da luz seria ondulatória. Com isto o éter veio a contribuir com a ideia de que a luz seria uma onda, uma vez que precisaria de um meio material onde se propagar, e este meio foi chamado de éter. Suas características seriam tais que não alterariam as rotas dos planetas, sendo somente de interação com a luz, proporcionando meios para esta se locomover pelo espaço interplanetário e interestelar.
Esta natureza contraditória do éter fez com que se instala-se uma polêmica sobre o assunto, levando os físicos a procurarem formas de comprovar a sua existência e influência sobre os fenômenos ópticos, principalmente porque a luz era entendida como uma onda eletromagnética transversal que se propagava no éter que estaria em repouso absoluto em relação ao tempo e espaço absolutos de newton.
Como se pensava que a luz se propaga no éter, a sua velocidade deveria obedecer à relatividade galileana, ou seja, apresentaria valores distintos na mesma direção do movimento e também na direção perpendicular ao movimento, considerando o movimento da Terra em relação ao éter.
Éter luminífero é um meio elástico hipotético em que se propagariam as ondas eletromagnéticas, e cuja existência contradiz os resultados de inúmeras experiências, já não sendo, por isso, admitido pelas teorias físicas.
A teoria da relatividade restrita
Em 1905, o genial físico alemão Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados. A principal sacada é enxergar o tempo como uma espécie de lugar onde a gente caminha. Afinal, os segundos estão passando, e isso significa que você se desloca pelo tempo como se estivesse em um trem que corre para o futuro em um ritmo constante. Mas Einstein também descobriu algo surreal ao constatar que esse "trem do tempo" pode ser