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A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e está relacionada com a degradação progressiva do sistema imunitário, que fica com menos capacidade ao longo dos vários anos de evolução, sendo esta diferente de pessoa para pessoa.
Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um certo tipo de células do sangue, os Linfócitos, que por sua vez são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra as infecções.
História
Em 2008, os cientistas confirmaram que o vírus VIH teve origem nos chimpanzés selvagens numa região dos Camarões, em África.
Continua em aberto a questão de como este vírus passou de uma espécie para outra e, talvez, nunca se venha a saber como tal aconteceu.
Acredita-se que, inicialmente, o vírus se tenha propagado na população Africana seguindo-se o Haiti, nas Caraíbas, e depois os Estados Unidos em finais de 1960, inícios de 1970.
A SIDA foi detectada em 1981, quando um elevado número de homossexuais ficou seriamente doente.
Em 1987, aparece o primeiro medicamento especialmente desenvolvido para o tratamento da SIDA. Entretanto os governos de todo o mundo continuavam a ser alertados em relação à nova doença. É também nesta altura que passa a ser do conhecimento público que o vírus se transmitia sexualmente, assim como através de equipamento injectável contaminado, de sangue contaminado e de mãe para filho.
Em 1988, surgiu o Dia Mundial da SIDA e os laços vermelhos foram usados pela primeira vez como um sinal de alerta para a SIDA, assim como, de ajuda para aqueles que já eram portadores do VIH.
No final de 1990, estima-se, que 8 a 10 milhões de pessoas viviam com o VIH e que um milhão de pessoas já tinha morrido vítima de SIDA.
Hoje em dia, e para aqueles que têm acesso à terapia anti-retrovírica, o VIH não é uma sentença de morte, mas sim uma doença crónica que viverá para sempre com o paciente.
O VIH