Quimica
É empregado como gás de enchimento em lâmpadas incandescentes, já que não reage com o material do filamento, mesmo em altos níveis de temperatura e pressão. Com isso prolonga-se a vida útil da lâmpada. Emprega-se também na substituição do néon, nas lâmpadas fluorescentes, quando se deseja uma coloração verde azulada ao invés do roxo do néon. Também é usado como substituto do nitrogênio molecular (N2) quando este não se comporta como gás inerte devido às condições de operação.
No âmbito industrial e científico, é empregado universalmente na recriação de atmosferas inertes (não reagentes) para evitar reações químicas indesejadas em vários tipos de operações.
Soldagem em arco elétrico.
Fabricação de titânio e outros elementos químicos reativos.
Fabricação de monocristais — partes cilíndricas formadas por uma estrutura cristalina contínua de silício e germânio para componentes semicondutores.
Fabricação de extintores de incêndio para produtos fácil danificação, sendo eles: museus, coleções de fotografias e ambientes de equipamentos micro controlados.
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O árgon-39 é usado, entre outras aplicações, para a datação de núcleos de gelo e águas subterrâneas.
Em mergulhos profissionais, o árgon é empregado para inflar trajes (Roupas Secas), por ser inerte e principalmente por sua pequena condutibilidade térmica, proporcionando um isolamento térmico necessário para realizar longas imersões em determinadas profundidades quando se respira a mistura de Trimix.
O laser de árgon tem usos médicos em odontologia e oftalmologia. A primeira intervenção com laser de árgon foi realizada por Francis L'Esperance, para tratar uma retinopatia em fevereiro de 1968.
História
Método de Lord Rayleighpara isolar o Argônio, baseado no experimento de Henry Cavendish.
Num experimento realizado em 1795, Henry Cavendish suspeitou existir um gás mais pesado na composição da atmosfera terrestre denominado Argônio (αργον, forma neutra e singular de αργος, gregopara "inativo", em referência a