Uma Aventura perigosa
Numa loja de informática, os cinco amigos encontraram um rapaz chamado Crípton que tinha quatro irmãos, Hélio, Árgon, Néon e Xéon, que eram cientistas.
O grupo encontrou-se em casa de Crípton e Hélio convidou as gémeas a fazerem um anúncio publicitário para a sua fábrica de perfumes.
No dia de gravações, houve um assalto e todos tiveram de regressar a casa mais cedo. Mas João esqueceu-se da mochila na fábrica e voltou lá para a ir buscá-la. Quando lá chegou, deparou-se com sombras e ruídos estranhos. Então, dirigiu-se ao carro de Hélio para chamar os amigos. Para que, na noite seguinte, pudessem ir à fábrica, Crípton e Chico deram um extracto de alface aos irmãos do primeiro. Nessa noite, com toda aquela agitação, o ladrão escapou-se. Depois do sucedido, Chico ligou a João que foi ter com ele, mas não chegaram a encontrar Crípton. Foram avisar Hélio que, de seguida, encontrou uma pista que os levou à Serra da Arrábida, onde tinham uma casa. Aqui viram Árgon e puseram o plano de Pedro em acção. Encontraram Crípton e souberam que Árgon queria fabricar um gás para fazer desmaiar as pessoas.
Tentaram fugir da casa, mas os raptores e Árgon não os deixaram ir. Felizmente a polícia chegou ao local. Árgon pediu desculpa e ficou tudo em paz. Os bandidos foram presos e os irmãos de Crípton limitaram-se a um pedido de desculpas ao grupo. Mas tudo terminou em bem.
«— Então fala. O que é que tu achas que aconteceu? — Acho que isto pode ter sido tudo montado para nos deitarem a unha. — Não acredito. Quem é que se lembrava de ir pedir resgate aos nossos pais? Eles não são milionários. Pedro baixou os olhos e mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu escorrer uma pequena gota de sangue. A atitude de embaraço mostrava bem que não pensava em resgates. — Qual é a tua ideia?— perguntaram as gémeas em coro. — Diz a verdade. Antes de falar aconchegou os óculos no nariz e pediu: — Não entrem em pânico. Mas eu receio que o problema seja mais grave do que vocês