Álvaro de Campos - datilografia

474 palavras 2 páginas
Na primeira estrofe, o sujeito poético situa-se no espaço: encontra-se no seu escritório a q chama de cubículo, talvez por achá-lo não pequeno mas sufocante. Salienta a ideia de solidão nas através das palavras “sozinho” e “isolado”. O 3º verso introduz aa ideia principal deste poema, q iremos ver para aa frente.
Na estrofe 2: Aquele tique-taque é tão banal e repetitivo, q se torna até sinistro e lhe provoca náusea: é como um ruído para ele e não um som. A abjeção da regularidade não é apenas referente ao tique taque mas também à sua vida. Nesta estrofe é clara a ideia de angústia e melancolia profundas, ideias essas reforçadas pelas frases exclamativas dos versos 6,7 e 8.
Estrofe 3: esta estrofe começa pela palavra “Outrora” q nos leva para um passado longínquo, a infância do sujeito poético. A anáfora “eram grandes” comprova isso mesmo, pois remonta para o momento em q ele era pequeno e via tudo grande. Para além disso recorda objetos comuns da sua infância, os livros com ilustações de castelos e cavaleiros. Ele vê nesse passado um eu diferente do atual, ideia presente em “quando fui outro”, “quando fui verdadeiro ao meu sonho”.
A repetição da palavra outrora, reforça o sentimento de saudade desse passado, da sua infância.
Estrofe 5: repetem-se os primeiros versos da 2ª estrofe, como se nesse momento o sp acordasse de um sonho e votasse ao estado de náusea e infelicidade.
Estrofe 6: esta é a estrofe em q o sujeito podemos afirmar q alvaro de campos se assemelha a Fernando Pessoa. Tal como Fernando Pessoa divide a vida em duas, a vivida e a pensada, Alvaro de Campos divide a vida em verdadeira e falsa. A verdadeira é aquele em q realmente vivemos, a da ingenuidade, de inocência infantil. E a falsa é a vida consciente, a vida prática
Estrofe 8: O desejo de inconsciência foi revelado pelo sujeito poético de Álvaro de Campos, no último verso dessa penúltima estrofe, através da derradeira esperança de viver, pela náusea, no mundo da inocência infantil,

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