Vida e Obra – Fernando Pessoa e seus heterônimos
Aos cinco anos Fernando Pessoa ficou órfão de pai. Logo depois foi morar na cidade de Durban na África do Sul, onde seu padrasto tornou-se cônsul. Neste país teve contato com a língua e literatura inglesa. Quando adulto Fernando Pessoa trabalhou como tradutor técnico, publicando seus primeiro poemas em inglês.
Em 1905, aos 17 anos, retornou sozinho para Lisboa e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras. Porém, abandou o curso um ano depois. Ele passou, então, a ter contato mais efetivo com a literatura portuguesa, principalmente a de Padre Antônio Vieira e Cesário Verde. Foi também influenciado pelos estudos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer. Depois recebeu também influências do simbolismo francês.
Em 1912, Fernando Pessoa começou suas atividades como ensaísta e crítico literário, na revista Águia. Em 1915, liderou um grupo de jovens no lançamento da revista Orpheu, que marca o início da literatura moderna em Portugal. Após o desaparecimento da revista, Pessoa entregou-se a uma vida solitária dedicada à poesia e ao álcool.
O maior destaque de Fernando Pessoa foi o uso de diversos heterônimos para assinar diversas de suas obras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas.
Os heterônimos de Fernando Pessoa eram: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. O próprio Fernando Pessoa explicou os seus heterônimos: “Por qualquer motivo temperamental que me não proponho analisar, nem importa que analise, construí dentro de mim várias personagens distintas entre si e de mim, personagens essas a que atribuí poemas vários que não são como eu, nos meus sentimentos e ideias, os escreveria. Assim têm estes poemas de Caeiro, os