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“A metrópole e a vida mental” é o texto de uma conferência proferida por Georg Simmel, ocorrida na Alemanha em 1902-03. O livro e a conferência tornaram-se textos clássicos das ciências sociais. O texto constitui-se na análise do individualismo no quotidiano das metrópoles, debatendo sobre assuntos como liberdade, à independência e a autonomia dos indivíduos.
Justificativa
Simmel defende uma concepção do indivíduo versus um ambiente opressivo (a metrópole). O autor analisa como a metrópole influencia o indivíduo, explicando como o indivíduo se arranja à grande exposição de estímulos no qual é inserido dentro da metrópole em que vive. E como este luta para manter a sua individualidade em um modo de vida que massifica cada vez mais seus pensamentos e comportamento.
Biografia
Georg Simmel (1858-1918)
Nasceu em 1958, de origem judaica e nascido em Berlim. Foi um sociólogo alemão, diplomou-se na Universidade de Berlim e esteve junto aos principais teóricos de seu tempo: Max Weber e Ferdinand Tönnies, com os quais fundou a Sociedade Alemã de Sociologia.
Considerações Finais
A Metrópole e a Vida Mental é um texto que pode ser considerado atemporal, pois ainda reflete os valores da sociedade atual. Percebemos que seus conceitos são aplicáveis a uma cidade grande como São Paulo, onde nos percebemos cada vez mais individualizados e indiferentes uns aos outros. Sejam as relações pessoais que se tornam cada vez mais superficiais, ou na vida urbana onde cada vez mais percebemos espaços urbanos - antes públicos - sucumbidos à especulação imobiliária, tornando-se espaços privados e murados.